Passo Fundo perde 109 empregos em julho

Números do Caged mostram variação negativa no município devido ao maior número de demissões em relação às contratações

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O único setor a segurar o saldo positivo na criação de empregos em Passo Fundo no mês de julho foi o de serviços, que teve uma variação positiva de 59 postos de trabalho. Todos os demais setores demitiram mais que contrataram, deixando um amargo resultado de 109 empregos a menos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem (21) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O pior resultado foi do comércio, que teve 93 demissões a mais que contratações. Os setores da construção civil e indústria de transformação tiveram 32 e 28 rompimentos de contratos a mais que admissões, respectivamente.

O índice jogou Passo Fundo para a 55a. Posição entre os municípios do estado com mais de 30 mil habitantes na geração de emprego. Aliás, o estado como um todo não teve bons resultados. Apenas 29 municípios tiveram saldos positivos na criação de postos de trabalho do mês de julho. O que mais criou empregos foi Alvorada, que teve saldo de 302 empregos celetistas. Em segundo lugar está Guaíba, com resultado positivo de 232 vagas. A terceira colocação é de Bento Gonçalves. Com 226 empregos celetistas. O pior resultado entre todos os municípios gaúchos foi de Caxias do Sul, que extinguiu 1.370 vagas.

No Rio Grande do Sul houve uma diminuição de 6.390 empregos celetistas, equivalente a uma retração de 0,24% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. O recuo teve como principais impulsionadores os setores da indústria de transformação (-2.804 postos), do comércio (-1.577 postos) e da construção civil (-957 postos).

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