A inflação de agosto medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) do mês de agosto não apresentou variação em relação ao mês de julho. Dados divulgados hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas, indicam que, com o resultado, a alta acumulada no ano ficou em 4,01%, passando a 6,22% no acumulado dos últimos 12 meses ( taxa anualizada).
O IPC-C1 mede a inflação para as famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários. O Ibre já havia apurado uma inflação maior para o índice que abrange todas as faixas de renda. Em agosto, o IPC-BR registrou variação de 0,21%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 6,76%, nível também acima do registrado pelo IPC-C1.
Em agosto, três das oito classes de despesas que compõem o índice apresentaram crescimento nas taxas de variação, com destaque para saúde e cuidados pessoais com alta de 0,06 ponto percentual (de 0,14% para 0,20%); e educação, leitura e recreação com elevação de 0,13 ponto percentual (de 0,25% para 0,38%).
Embora tenha voltado a fechar o mês com deflação (inflação negativa), o grupo alimentação passou de - 0,59% para - 0,03%, o que elevou a taxa negativa em 0,56 ponto percentual, praticamente estabilizando os preços nessa categoria. Nesse grupo, o destaque partiu do itens hortaliças e legumes (-13,29% para -7,11%).
Em contrapartida, foi computado decréscimo nas taxas de variação dos grupos transportes( 0,25% para -0,25%); habitação (0,36% para 0,23%); comunicação (-0,07% para -0,93%); vestuário (-0,10% para -0,48%); e despesas diversas (0,14% para 0,12%).
Nessas classes de despesa, se destacam os itens tarifa de ônibus urbano (0,48% para -0,41%), tarifa de eletricidade residencial (1,63% para -0,20%), tarifa de telefone residencial (0,00% para -1,97%), roupas infantis (0,97% para -0,73%) e cartão de telefone (1,14% para 0,37%).