Expectativa tímida de crescimento nas vendas

DIA DAS CRIAN??AS: Panorama atípico para o comércio, que vem se apresentando ao longo deste ano, gera expectativa de incremento em vendas de apenas 3%

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O ano de 2014 não está sendo dos melhores para o comércio. Além de amargar poucas vendas no primeiro semestre, em virtude de diversos fatores, dentre eles os dias de lojas fechadas durante a os jogos do Brasil na Copa do Mundo e a falta de frio, a expectativa de crescimento para as datas especiais desse segundo semestre é tímida. Para o Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro, a previsão é de um incremento de apenas 3%, segundo pesquisa realizada pela Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo (AGV) junto aos lojistas.

Data bastante segmentada para o comércio, movimentado quase que somente lojas de brinquedos e de moda infantil, o Dia das Crianças ainda não será o momento de alavancar definitivamente as vendas, deixando a expectativa maior ainda para o Natal. “Embora seja uma data que movimente poucas lojas, todos os anos se sente um crescimento especialmente nas lojas de moda infantil – calçados e confecções – e este ano não deve ser diferente. Muitos pais e avós aproveitam a data para unir o útil ao agradável, em vez de brinquedo acabam dando uma roupa, um calçado, para solucionar dois problemas: a necessidade de comprar roupa e o presente”, comenta o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Passo Fundo, Agadir Stramari.

Entretanto, a expectativa de crescimento em porcentagem, não é das maiores. “A perspectiva de venda, tendo em vista o que vem acontecendo durante o ano todo, segundo estudo da AGV, é de 3% de crescimento nas vendas, tendo em vista que o ano não vem apresentando números favoráveis”, completa Stramari. Algumas das razões apontadas para esse percentual é o índice de inadimplência, que vem se mantendo alto, e pelo endividamento dos consumidores: “estamos trabalhando com este número, em torno de 3%, porque estamos sendo bem realistas, estamos trabalhando bem dentro de uma realidade, dentro dos números que vêm apresentando o ano até o presente momento nas outras datas, para sermos bem coerentes, e dentro da incerteza política também”, explica o presidente da entidade.

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