Piso regional contribui para o crescimento econômico do Estado

O Estado apresenta o menor índice de desemprego do país

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Mínimo abrange categorias que tem pouca força para negociar seus salários diretamente com os empregadoresMínimo abrange categorias que tem pouca força para negociar seus salários diretamente com os empregadores
Mínimo abrange categorias que tem pouca força para negociar seus salários diretamente com os empregadores
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Os sucessivos reajustes do salário mínimo regional, ampliados pelo Governo desde 2011, estão inseridos em uma política de Estado para a retomada do crescimento econômico, concretizados com apoio da Assembleia e sem reflexos negativos na economia, como desemprego ou ameaça à iniciativa privada. Junto com a valorização do salário mínimo, cresce a economia gaúcha, gerando mais oportunidades. 

Nos últimos quatro anos, as ações de atração e incentivo a empresas resultaram em mais de R$ 50 bilhões em investimentos privados. Somente em 2013, a economia gaúcha obteve um salto de 6,2% no PIB. O Estado apresenta o menor índice de desemprego do país, acumulado em torno de 6% desde 2012. 

O piso regional abrange categorias que tem pouca força para negociar seus salários diretamente com os empregadores, segundo o diretor técnico da Fundação de Economia e Estatística (FEE), André Scherer: "Valorizar o mínimo regional tem um sentido econômico e social: ajuda a dinamizar a economia e a combater as desigualdades. A elevação da renda tem sido fundamental para que o Rio Grande do Sul apresente índices de desemprego menores do que outros Estados, com menor inadimplência e mais crédito", explica. 

O presidente do Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Atração de Investimento (AGDI), Ivan de Pellegrini, afirma que o crescimento do piso regional estimula um círculo virtuoso na economia local: "O aumento da renda, do padrão de vida e do consumo contribuem para um ambiente mais atrativo para investimentos e para a competitividade, especialmente de empresas inovadoras, que valorizam o capital humano".

Novas empresas no RS
Somente em investimentos privados, o Rio Grande do Sul atraiu R$ 50 bilhões nos últimos quatro anos, entre eles a maior empresa já instalada no Estado: a planta da Celulose Riograndense em Guaíba, com aporte de R$ 5 bilhões. O trabalho de relações internacionais do governo também garantiu a vinda da montadora de caminhões Foton, uma expansão da Alstom, e a nova fábrica elevadores da Hyundai no Estado.

Entre as empresas locais, somente Gerdau, Random e Ambev receberam mais de R$ 2 bilhões em incentivos do Governo do Estado via Novo Fundopem. Todos esses investimentos garantem oportunidade de emprego e renda, associados à formação de mão de obra especializada para atender a essa expansão. 

Sobre Emprego e Desemprego
De acordo com os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), cuja primeira média anual é de1993, aGrande Porto Alegre atingiu a menor taxa de desemprego em 2013. Em 1999, eram mais de 316 mil desempregados no Rio Grande do Sul, o equivalente a 19% da população economicamente ativa. Em 2013, são 122 mil, 6,4%. 

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