Os dois indicadores de situação do mercado de trabalho da Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentaram piora na passagem de outubro para novembro. O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), que busca antecipar tendências futuras sobre geração de emprego, com base em entrevistas a empresários e consumidores, caiu 0,3% em novembro.
Segundo a FGV, a queda do indicador foi provocada principalmente pela avaliação mais pessimista dos empresários da indústria sobre a situação atual de seus negócios. De acordo com a FGV, o índice reflete um cenário de baixa expectativa de geração de vagas no próximo ano.
Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que avalia a percepção dos consumidores sobre o mercado de trabalho, piorou 3% em novembro, em relação ao mês anterior. O índice atingiu seu menor patamar desde abril de 2010.
De acordo com a FGV, o resultado confirma “a tendência observada nos meses anteriores e reflete a contínua piora da percepção do consumidor sobre as possibilidades de se conseguir emprego”.