Cai o número de empresas entre os anos de 2013 e 2014

Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), realizado pelo IBGE, indica queda de 3,6% no número de organizações atuantes em Passo Fundo

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Em 2014, o número de empresas ativas em Passo Fundo caiu 3,6% em relação a 2013. O número passou de 9.918 para 9.553, uma queda de 365 unidades. Em todo o Brasil, a baixa foi ainda maior. No ano de 2014, eram 5,1 milhões de empresas e outras organizações formais ativas, o que representou uma queda de 5,4% (288,9 mil empresas a menos) em relação ao ano de 2013. No país, esta foi a primeira queda no número de empresas e outras organizações da série iniciada em 2007. Os dados fazem parte do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), e foram divulgados neste mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em Passo Fundo, o pessoal ocupado nas empresas e outras organizações (72.711 pessoas) cresceu 0,2% (mais 159 pessoas) entre 2013 e 2014, puxado pelo aumento de 0,7% (442) no pessoal ocupado assalariado. O salário médio mensal passou de 2,7 salários mínimos para 2,8 salários mínimos. O total de salários e outras remunerações cresceu 8% em valores reais, ficando em R$ 1,5 bilhão.

Entre os municípios do Rio Grande do Sul com mais de 100 mil habitantes, Passo Fundo figura em 6º lugar no número de empresas, atrás de Porto Alegre (84.121 unidades), Caxias do Sul (25.929), Novo Hamburgo (14.702), Canoas (11.748) e Pelotas (10.959).

 

Comércio absorveu 23,1% dos empregos

Em todo o Brasil, de 2008 a 2014, 9,9 milhões de novos vínculos empregatícios foram gerados entre o pessoal assalariado nas empresas e outras organizações formais. Quatro seções de atividade foram responsáveis por 54,8% desse total: 23,1% em comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas, 12,6% em atividades administrativas e serviços complementares, 9,9% nas atividades de construção e 9,2% em saúde humana e serviços sociais. Consequentemente, as participações relativas dessas quatro seções no pessoal ocupado assalariado aumentaram no período analisado.

Em 2014, pelo quinto ano consecutivo, comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas foi a atividade que concentrou a maior parte do pessoal ocupado assalariado, com 9,3 milhões de pessoas (19,3%). Esta seção também se destacou com 2,0 milhões de empresas e outras organizações (40,1%) e com 12,1 milhões no pessoal ocupado total (21,9%). Porém, em salários e outras remunerações, o comércio ficou na terceira colocação com R$ 181,4 milhões (12,3%). A seção com maior participação em salários e outras remunerações foi administração pública, defesa e seguridade social com R$ 338,2 milhões (23,0%).

 

Diferença salarial entre homens e mulheres

Em 2014, no âmbito empresarial, 56,5% do pessoal ocupado assalariado eram homens e 43,5%, mulheres. A participação feminina cresceu 1,6% em relação a 2009, quando era de 41,9%. Na comparação dos números absolutos, de 2013 para 2014, houve aumento do número de mulheres (2,0%) e recuo no número de homens (-0,1%), fazendo com que a proporção de homens no pessoal ocupado assalariado decrescesse 0,5 p.p. em 2014, enquanto a participação das mulheres aumentou na mesma proporção. Em termos salariais, em 2014, os homens receberam, em média, R$ 2.521,07 e as mulheres, R$ 2.016,63. Ou seja, o salário das mulheres era equivalente a 80,0% do salário dos homens. Essa diferença, que havia sido de 25,3 % em 2012 e de 25,8% em 2013, passou a ser de 25,0% em 2014.

 

Regiões

Em termos regionais, as 5,1 milhões de empresas e outras organizações ativas no país possuíam 5,6 milhões de unidades locais. Destas, 2,9 milhões (51,6%) estavam na região Sudeste, assim como 27,9 milhões de pessoas ocupadas (50,5%), 24,2 milhões de pessoas assalariadas (50,2%) e R$ 799,8 bilhões (54,4%) em salários e outras remunerações. A região Sul foi a segunda colocada em participação no número de unidades locais (22,0%) e em salários e outras remunerações (16,1%). Porém, em pessoal ocupado total e assalariado, a região Sul ficou em terceiro (com 17,8% e 17,2%, respectivamente), perdendo para a região Nordeste, que registrou, respectivamente, 17,9% e 18,5%.

 

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