Passo Fundo registra recuperação na geração de emprego

A melhora nos índices, de junho para julho, foi impulsionada pelos setores da indústria da transformação, serviços e agropecuária

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Apesar de ter registrado mais desligamentos do que contratações, Passo Fundo registrou recuperação na geração de emprego, em julho. Ao total, foram criados 1.859 postos de emprego, enquanto ocorreram 1.945 demossões. O saldo negativo foi de 86 vagas. O dado apresenta melhora, uma vez que, em junho, o saldo negativo foi de 293 vagas, com 1.611 admissões e 1.904 desligamentos. Com o índice, o município ficou na posição 49º no ranking dos municípios gaúchos com mais de 30 mil habitantes. Os dados, divulgados na última semana, fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), calculados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Por setor, na comparação com junho, apenas dois deles pressionaram negativamente a geração de emprego no mês passado. Os setores do comércio e da construção civil foram os únicos a registrar mais demissões do que contratações. Com menos 83 postos de trabalho como saldo, a construção civil – que contratou 117 e demitiu 200 – apresentou piora no Caged em comparação ao mês de junho, quando fechou com menos 47 vagas.
O comércio também apresentou queda, em relação a junho. O saldo do setor em julho foi de menos 90 vagas, com 597 admissões e 687 desligamentos. Em junho, 78 postos de trabalho foram fechados, como saldo.


As recuperações do mês
Três dos seis setores que ficaram com saldos negativos em junho, tiveram influência positiva para a recuperação do emprego, em julho. A indústria da transformação, que em junho havia ficado com números negativos (-55 vagas), registrou saldo de 8 postos (267 admissões e 259 desligamentos).
O setor de serviços, que ficou com o pior índice na geração de emprego de junho (-97), foi o setor com maior recuperação, com 58 vagas de saldo em julho. Já a agropecuária, registrou 14 vagas em julho no município. No mês anterior, o setor foi responsável -15 empregos. A administração pública, responsável por uma demissão em junho, não apresentou movimento no Caged do mês passado.

Dados nacionais
Pelo 16º mês consecutivo, o número de demissões superou o total de contratações com carteira assinada. Em julho, o saldo entre demissões e contratações foi de menos 94.724 empregos formais. Ao todo foram registradas 1.168.011 admissões e 1.262.735 desligamentos.
O estado de Minas Gerais teve a maior perda de empregos (- 15.345 postos), seguido de São Paulo (-13.795 postos) e Rio Grande do Sul (-12.166).

Evolução do emprego
Setor Admissões Desligamentos Total
extrativa mineral 2 1 1
indústria transformação 267 259 8
serv. ind. util. pública 10 4 6
construção civil 117 200 -83
comércio 597 687 -90
serviços 840 782 58
administração pública 0 0 0
agropecuária 26 12 14
total 1.859 1.945 -86

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