O indicador de recuperação de crédito – obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplentes da base do Serviço Central de Proteção ao Crédito – apontou elevação de 3,4% nos valores acumulados no ano (de janeiro a novembro de 2016 em comparação com o mesmo período do ano passado).
A elevação no indicador também é registrada nos valores acumulados em 12 meses, com crescimento de 2,4% (período que abrange novembro de 2015 até outubro de 2016 contra os 12 meses antecedentes) e na avaliação mensal contra outubro de 2015, com alta de 1,8%. O único indicador negativo foi registrado em comparação de outubro contra setembro de 2016, quando houve queda de 6,3%, descontados os efeitos sazonais.
Em termos regionais, na comparação em 12 meses observou-se alta em todas as regiões. Desta forma, ficou a seguinte configuração: Centro-Oeste (5,9%), Nordeste (5,4%), Norte (5,3%), Sul (1,1%) e Sudeste (0,8%).
Para o diretor do SCPC Passo Fundo, Valter Ceolin, a média brasileira de recuperação de crédito tem permanecido praticamente estável nos valores acumulados em 12 meses. “Desta forma, o quadro de inadimplência na economia mantém-se inalterado, uma vez que o fluxo de registros de consumidores inadimplentes realizado nos últimos meses tem sido relativamente baixo”, comenta. De acordo com Ceolin, o indicador de recuperação de crédito é elaborado a partir da quantidade de exclusões dos registros de dívidas vencidas e não pagas informados anteriormente ao SCPC pelas empresas credoras.