Passo Fundo mantém o índice de criação de emprego. Em novembro, foram criadas 111 vagas de trabalho formal com carteira assinada. O saldo é maior que o de outubro, quando foram geradas 103 vagas. Ao total, no penúltimo mês do ano, foram 1.931 admissões e 1.820 desligamentos. Os dados compõem o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta semana, pelo Ministério do Trabalho (MTE).
O comércio foi o setor que impulsionou os índices, com um saldo de 252 contratações no período. Ainda, o setor de serviços ficou com um saldo negativo de seis vagas. Apesar de ter ficado com saldo maior que o de outubro, cinco setores fecharam o mês com saldo negativo. A indústria da transformação (-70) e a construção civil (-66) foram os que mais demitiram. Ainda, a extrativa mineral, os serviços industriais de utilidade pública e a agropecuária fecham novembro no vermelho, em geração de emprego.
Rio Grande do Sul
Os dados apontam que o Rio Grande do Sul foi a única unidade da federação que teve saldo positivo de empregos, com a criação de 1.191 vagas formais. Os piores desempenhos foram registrados em São Paulo, que teve 39.675 postos fechados em razão do saldo negativo em quase todos os setores, seguido pelo Rio de Janeiro, com 12.438 postos fechados e Minas Gerais com 11.402.
No Brasil
O Brasil teve 116.747 postos formais de trabalho fechados no último mês de novembro. O saldo negativo é melhor que o de novembro de 2015, quando 130.629 postos foram fechados. O resultado em novembro de 2016 é decorrente de 1.103.767 admissões contra 1.220.514 demissões. No acumulado de 2016 foram fechados 858.333 postos de trabalho, uma perda de 2,16% das vagas. Já nos últimos 12 meses, o número de empregos formais passou de 40,3 milhões para 38,8 milhões, uma perda de 3,65%.
De todos os setores de atividade econômica, só o comércio teve desempenho positivo em novembro, com acréscimo de 58.961 vagas, aumento de 0,66%. Segundo análise do Ministério do Trabalho, a alta foi puxada principalmente pelo ramo varejista, que abriu 57.528 postos. A maioria dos empregos foi criada nos segmentos do vestuário e acessórios, seguidos por supermercados, comércios de calçados e artigos para viagens. Entre os setores com resultado negativo, destacaram-se a indústria de transformação (como farmacêutica e alimentícia), com perda de 51.859 postos, a construção civil, que teve 50.891 postos fechados, o setor de Serviços com 37.959 e a agricultura, com perda de 26.097.