Passo Fundo contribuiu para o PIB positivo do RS entre 2002 e 2014

Industria de alimentos, bebidas e serviços foram os setores de melhor desempenho no âmbito municipal neste período

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Município é a 7ª maior economia do Rio Grande do SulMunicípio é a 7ª maior economia do Rio Grande do Sul
Município é a 7ª maior economia do Rio Grande do Sul
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Passo Fundo é uma das dez cidades que se destacaram positivamente no PIB gaúcho entre 2002 e 2014. O estudo foi feito pela Fundação de Economia e Estatística com base na própria metodologia e a do IBGE. Entre 2002 e 2014, o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul cresceu, nominalmente, 262,0%. Desse total, 34,5% deveram-se ao incremento no volume, e 172,7% ao aumento nos preços. Em nível municipal, não há a desagregação das variações de volume e preços; portanto, a única variação disponível é a nominal. Durante o período analisado, alguns municípios destacaram-se positivamente através do aumento na participação das suas economias no total do Estado.
Guaíba apresentou o maior ganho entre todos os municípios gaúchos, mais que dobrando a participação do seu PIB no total do Estado, fazendo com que, em 2014, o município fosse 14.a maior economia do RS, subindo 11 posições desde 2002. O ganho significativo deveu-se tanto ao setor industrial quanto ao de serviços, com ênfase nas atividades da construção civil, que exibiu sensível crescimento, principalmente em 2014, referente à construção da segunda linha de produção de celulose, e de comércio de veículos automotores e motocicletas.
O crescimento de Gravataí decorreu de altas nas atividades de fabricação de veículos automotores, peças e acessórios automotivos, além de transportes e comércio de veículos automotores e motocicletas. Esse contexto tornou o município possuidor da terceira maior economia do Estado.
Cachoeirinha destacou-se devido à elevação da arrecadação de impostos sobre produtos industrializados (IPI), a qual está relacionada à fabricação de cigarros e produtos do fumo. Também houve um aumento na participação do setor de serviços. Com isso, assumiu a 12.a colocação entre as maiores economias gaúchas.
O desempenho bastante positivo de Passo Fundo derivou em alto grau das atividades industriais relacionadas a alimentos e bebidas e ao comércio atacadista de combustíveis. Ademais, o município apresentou um incremento no setor de serviços como um todo, colaborando para que figurasse como a sétima maior economia do Estado.
Caxias do Sul aumentou sua participação no PIB gaúcho principalmente devido à boa performance nas indústrias química e de veículos automotores, reboques e carrocerias e à elevação na participação do seu comércio atacadista. Dessa forma, o município manteve-se como a segunda maior economia do Estado, abaixo apenas de Porto Alegre.
Apesar de Erechim ter-se mantido como a 16.a maior economia do RS, foi o sexto município que mais incrementou sua participação no PIB. Esse ganho decorreu, sobretudo, da indústria de alimentos e bebidas, que é bastante representativa no município.
Assim como Erechim, Bento Gonçalves e Santa Maria também mantiveram suas posições no ranking dos maiores PIBs do RS (13.a e 11.a respectivamente). Bento Gonçalves apresentou alta nas indústrias de fabricação de móveis e metalurgia, e Santa Maria na distribuição de energia elétrica e gás natural e no comércio atacadista e varejista.
Já Cruz Alta e Lajeado subiram sete posições no ranking. O ganho de participação de Cruz Alta ocorreu, em grande medida, devido ao bom desempenho de todo o comércio, principalmente o atacadista, tornando o município o detentor do 24.° maior PIB do RS. Lajeado (17.° maior PIB em 2014) obteve crescimento considerável na indústria de alimentos e bebidas e comércio de veículos automotores e motocicletas.
De modo geral, os ganhos de participação desses 10 municípios foram fruto de desempenhos superiores à média estadual nas atividades de indústria de transformação e comércio, as quais são responsáveis por parcela considerável do Valor Adicionado Bruto do RS e são fundamentais na geração de empregos e renda. Esse grupo de municípios tornou-se responsável por 20,6% do PIB gaúcho em 2014, exibindo, desde 2002, acréscimo de 3,63 p.p. na parcela que possuía do PIB do Estado.

 

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