Havan pretende gerar mais de 120 empregos em Passo Fundo

Rede instalará loja de 7,3 mil metros quadrados na Avenida Brasil, bairro Petrópolis, ao lado do Stock Center. Anúncio foi feito ontem pelo presidente da companhia Luciano Hang

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Rede afirma que em 90 dias a loja estará construída e que só depende da liberação do alvará para início das obrasRede afirma que em 90 dias a loja estará construída e que só depende da liberação do alvará para início das obras
Rede afirma que em 90 dias a loja estará construída e que só depende da liberação do alvará para início das obras
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Passo Fundo será uma das primeiras cidades do Rio Grande do Sul a receber uma das megalojas da Havan. O anúncio foi feito pelo presidente da rede, Luciano Hang, que esteve em Passo Fundo na manhã de ontem (22). Em coletiva de imprensa, realizada no gabinete do prefeito Luciano de Azevedo, o empresário informou que a loja será instalada na Avenida Brasil, bairro Petrópolis, ao lado do Stock Center. A área pertence a Comercial Zaffari.


Com mais de sete mil metros quadrados, mais de cem mil itens e a estátua da liberdade de 35 metros – símbolo já conhecido da marca –, a rede estima gerar entre 120 a 150 empregos diretos. Todos os funcionários serão contratados no município. O único que virá de fora será o gerente. As obras devem iniciar o mais rápido possível. O investimento será de R$ 25 milhões.


Hang enfatizou que a rede costuma erguer suas lojas em um curto período de tempo. A ideia é que a unidade fique pronta em 90 dias, depois da liberação do alvará. “É possível que a gente chegue ainda no primeiro semestre. A bola está em campo, só depende de vocês”, pontuou o presidente, se referindo aos trâmites burocráticos para início da construção.


O secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Eduardo Lopes da Silva, declarou que a pasta fará todo o esforço necessário. “Eles [Havan] devem encaminhar a documentação na próxima semana. Quando a gente receber, faremos com que ela seja analisada da maneira ágil para que demos a contrapartida prometida que é de entregar o alvará de possibilidade de contratação e de início das obras o mais rápido possível”, afirma.


Polo regional
Hang explicou que a escolha por Passo Fundo se deve a localização estratégica que a coloca como polo regional. “Toda a região interessa para a gente. A gente faz isso em todo o Brasil: selecionar cidades que são polos regionais em comércio, indústria e prestação de serviços”, defendeu. O presidente ainda disse que a rede pretende ser parceira de instituições como a Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agronegócio de Passo Fundo (Acisa) e a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL). “Viemos aqui para somar. Um município gera riqueza a partir do emprego através das empresas. Empreendedores e empresários são a necessidade de uma cidade”.


Durante a coletiva, o prefeito deu as boas vindas à Havan. “Nós temos sido a cidade que mais cresce, mais avança e queremos continuar sendo pioneiros, vencedores e vitoriosos na comunidade que todos nós construímos. Houve uma disputa gigantesca pela vinda da Havan para o Rio Grande do Sul, que é um anúncio esperado há pelo menos uma década e nós ficamos felizes que tenhamos podido receber a boa notícia que vamos receber uma aqui em Passo Fundo. Nós vamos fazer tudo, do ponto de vista do poder Público, para que a empresa se instale imediatamente”, finalizou Luciano Azevedo.


No fim de janeiro, Hang esteve em Porto Alegre e foi recebido pelo governador do Estado, José Ivo Sartori. Na ocasião, a empresa anunciou investimento na casa dos R$ 2 bilhões para entrar no mercado atacadista e varejista do Rio Grande do Sul. A pretensão era construir em torno de 50 novas megalojas e gerar até 10 mil empregos diretos em solo gaúcho. O presidente da Havan havia declarado que daria preferência aos municípios que facilitassem os processos burocráticos para instalação das lojas. Outra unidade será instalada em Caxias.


Contrapartida
A contrapartida da prefeitura ainda prevê uma adequação na legislação. O Executivo municipal deverá encaminhar um texto com a mudança para ser apreciado na Câmara de Vereadores nos próximos dias. Lopes da Silva não especificou o teor da matéria, apenas informou que será uma modernização na lei municipal.


A adaptação pode ter relação com Lei Complementar nº 3562, de 05 de janeiro de 2000, que dispõe sobre o funcionamento do comércio no município. A atual redação prevê que o horário de abertura e fechamento das lojas é livre, exceto em domingos e feriados. Nestas ocasiões, está condicionada à convenção coletiva – firmada entre sindicato dos trabalhadores e entidade patronal. As lojas da Havan costumam abrir de segunda a segunda.

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