Depois de cinco meses de alta, emprego na indústria cai 0,2%

Na comparação com março do ano passado, houve aumento de 0,5%

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Apesar do recuo no emprego, CNI diz que houve aumento de 2% no rendimento médio real dos trabalhadores em marçoApesar do recuo no emprego, CNI diz que houve aumento de 2% no rendimento médio real dos trabalhadores em março
Apesar do recuo no emprego, CNI diz que houve aumento de 2% no rendimento médio real dos trabalhadores em março
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Após cinco meses de alta, o emprego na indústria tem queda de 0,2% entre fevereiro e março, de acordo com os Indicadores Industriais divulgados hoje (2), em Brasília, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na comparação com março do ano passado, houve aumento de 0,5%. Apesar do recuo no emprego, a divulgação mostra que houve um aumento no rendimento médio real dos trabalhadores - 2% em março - em relação a fevereiro. A alta do mês passado é a terceira consecutiva. Na comparação com março de 2017, o rendimento médio real subiu 2,2%.

 

A Utilização da Capacidade Instalada (UCI), ou seja, o percentual do parque industrial que está trabalhando, cresceu 0,2 ponto percentual entre fevereiro e março de 2018 e alcançou 78,2%, o maior percentual desde julho de 2015, quando a UCI ficou em 78,5%.

 

Queda do faturamento é de 2,5%

O faturamento caiu 2,5% em março em relação a fevereiro, registrando a primeira redução após dois meses de alta e o pior resultado em cinco meses, de acordo com a CNI. As horas trabalhadas tiveram a segunda queda consecutiva - de 0,9% - entre fevereiro e março. Na avaliação da CNI, o desempenho da indústria brasileira em março mostra que a recuperação do setor continua em ritmo lento. Segundo a confederação, as quedas são atípicas porque março é, tradicionalmente, um mês de atividade industrial mais forte.

 

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