Expectativa é de aumento nas vendas em até 7%

Mesmo com cautela na hora da compra, comércio de Passo Fundo prevê vender mais do que em 2017

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O Dia das Mães é a segunda data mais importante em termos de faturamento para o varejo, perdendo apenas para o Natal. Neste ano, a data será comemorada no domingo do dia 13, e a estimativa é de que os gaúchos desembolsem em média R$ 171 no presente. Em Passo Fundo, a expectativa é que as vendas aumentem entre 6% e 7%, mas o percentual depende do desenrolar do clima.

 

Conforme levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 74% dos brasileiros devem realizar ao menos uma compra para a data. O percentual indica que cerca de mais de R$ 17 bilhões devem ser injetados nos setores do comércio e serviços. Apesar disso, a pesquisa também mostra que a maior parte dos compradores está receosa para aumentar gastos em comparação com o ano passado, procurando manter o orçamento livre de dívidas. É o que também informa a representante da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Passo Fundo, Carina Sobiesiak. “Os valores a serem gastos não tendem a ser muito expressivos”, disse. “O consumidor está recém voltando a querer consumir mais, mas ainda está com muita cautela nos gastos.” Seguindo essa lógica, os dados do SPC e CNDL também mostram que 80% dos consumidores pretendem realizar pesquisa de preço antes de irem às compras.

 

Dentre os compradores que não pretendem desembolsar muito, os principais motivos são o fato de estar com o orçamento apertado (48%), querer economizar (27%) e estar desempregado (26%). Já entre os consumidores que querem gastar mais, as principais razões são comprar um presente melhor (58%), estar com uma renda melhor este ano (33%) e por acreditar que os presentes estão mais caros (29%). Em Passo Fundo, os produtos mais procurados são roupas e calçados, conforme Carina, seguidos de acessórios e flores. A alta busca pelo setor de vestimentas tem gerado um desafio aos comerciantes: o de enfrentar o clima. “O pessoal está reclamando muito do calor”, conta a presidente. “Os lojistas estão cheios de roupas de outono/inverno e o tempo não está ajudando.”

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