Superávit ultrapassa U$ 74 milhões em Passo Fundo

Em maio, o município registrou o melhor saldo do ano até o momento. Foram exportados mais de U$ 77 milhões no quinto mês do ano

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A China continua sendo o comprador mais expressivo de Passo FundoA China continua sendo o comprador mais expressivo de Passo Fundo
A China continua sendo o comprador mais expressivo de Passo Fundo
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Superávit da balança comercial de Passo Fundo cresceu 28,2% em maio na comparação sazonal, atingindo os U$ 74,2 milhões. Esse foi o melhor resultado de 2018, até o momento. Porém, no acumulado do ano, o saldo (U$ 90,3 milhões) ainda é inferior ao de 2017. O município havia somado U$ 133,7 milhões no mesmo período do ano passado. O superávit de maio é consequência do aumento nas exportações e queda nas importações. Em relação a abril, as vendas ao exterior subiram 148,47% em Passo Fundo e as compras caíram 86,87%. O município fechou o quinto mês com U$ 77 milhões em exportações e U$ 2,8 milhões em importações. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

O principal produto de exportações, responsável pelo aumento das vendas, foi a soja. O grão, que representa hoje 70% de tudo que Passo Fundo vende ao exterior, teve um acréscimo de 27% neste ano, na comparação com o mesmo período de 2017. Logo atrás, as carnes de frango industrializadas tiveram queda de 45% na comercialização. O produto tem uma participação de 18% nas exportações do município. A China continua sendo o comprador mais expressivo de Passo Fundo, responsável por mais de 78% das vendas da cidade.

Nas importações, houve um aumento de 54% no total de produtos comprados do exterior neste ano, em comparação com os cinco primeiros meses de 2017. Ao total, em 2018, foram U$ 73,2 milhões em produtos estrangeiros. Óleo de petróleo, cevada e agrotóxicos estão entre os principais produtos comprados do exterior. Argentina e Estados Unidos são os países que mais concentram vendas a Passo Fundo.

Exportações brasileiras crescem 1,9%
Em maio, as exportações brasileiras foram de US$ 19,241 bilhões. Sobre maio de 2017, os embarques ao exterior tiveram crescimento de 1,9%, pela média diária. No mês, as importações totalizaram US$ 13,260 bilhões, o que representou aumento de 14,5% sobre igual período comparativo. O saldo comercial de maio foi de US$ 5,981 bilhões, terceiro melhor resultado para o período ficando atrás de 2017, US$ 7,661 bilhões, e 2016, US$ 6,432 bilhões. No acumulado do ano, as vendas ao exterior foram de US$ 93,625 bilhões, valor 6,5%, maior que o registrado no mesmo período do ano passado. Já as importações, de janeiro a maio, somaram US$ 67,470 bilhões, aumento de 14,6%, na mesma comparação. No ano, o superávit acumulado é de US$ 26,155 bilhões.

As exportações de produtos básicos foram de US$ 10,868 bilhões, valor 18,4% maio do que o registrado em maio do ano passado, com aumento dos embarques de bovinos vivos, petróleo em bruto, farelo de soja, soja em grão, minério de cobre e carne bovina. As vendas externas de manufaturados foram de US$ 5,425 bilhões (-17,3%) e as de semimanufaturados, US$ 2,400 bilhões (-9,5%), na mesma comparação.
Por mercados compradores, cresceram as vendas para a Ásia (18,3). Por outro lado, diminuíram as vendas para os Estados Unidos (-24,2%), Oriente Médio (-17,6) e Mercosul (-16,7%), América Central e Caribe (-11,7%), Oceania (-8,9), África (-3,5%) e União Europeia (-1,4%). Os cinco principais países compradores de produtos brasileiros foram: China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos e Chile.

Já nos cinco primeiros meses de 2018, as exportações registraram crescimento em relação a igual período de 2017 nos produtos manufaturados (9,5%), básicos (5,6%) e semimanufaturados (1,2%). Por mercados compradores, de janeiro a maio cresceram as vendas para os principais destinos: União Europeia (24,4%), América Central e Caribe (15,3%), Mercosul (8,6%), Oceania (6,5) Ásia (3,1%) e África (+0,6%). Por outro lado, caíram as compras do Oriente Médio (-19,4%), e dos Estados Unidos (-1,3%) Os principais países de destino das exportações, no acumulado de janeiro a maio de 2018, foram: China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos e Chile.

Em relação à compra externa de bens de capital, cresceram no Brasil, principalmente, as importações de máquinas e aparelhos mecânicos, aviões, centros de usinagem, unidades de processamento digital, elevadores e transportadores de mercadorias, motor elétrico, veículos de carga, máquinas para empacotar, e equipamentos terminais/repetidores. No grupo dos combustíveis e lubrificantes, o crescimento ocorreu principalmente pelo aumento de coques, carvão, óleo diesel, petróleo em bruto, querosenes, gás natural, fuel-oil, butanos liquefeitos e energia elétrica. No segmento de bens intermediários cresceram as aquisições de tubos flexíveis de ferro e aço, pigmento rutilo, ureia, sulfetos e minérios de zinco, inseticidas, circuitos integrados, memórias digitais, naftas exceto para petroquímica. No segmento de bens de consumo, os principais aumentos foram observados nas importações de automóveis de passageiros, medicamentos, imunoglobulina, hormônios, azeite de oliva, cebola fresca/refrigerada.

Por mercados fornecedores, na comparação das médias diárias de maio 2018 e de maio de 2017, aumentaram as compras originárias dos principais mercados: América Central e Caribe (134,9%), Oceania (22,2%), União Europeia (21,9%), Ásia (16,6%) e Oriente Médio (11,1%) e Estados Unidos (9,6%). No mês, os cinco principais fornecedores foram: China, Estados Unidos, Alemanha, Argentina e Coreia do Sul.
No acumulado de janeiro a maio de 2018, quando comparado com igual período anterior, houve crescimento em combustíveis e lubrificantes (32,6%), bens de capital (24,5%), bens de consumo (15,6%) e bens intermediários (+9,6%). Por mercados fornecedores, cresceram as compras originárias dos principais mercados: América Central e Caribe (69,9%), Ásia (21%), União Europeia (16,7%), Oriente Médio (16,5%), Estados Unidos (11,5%) e Mercosul (6,9%). Os principais países de origem das importações, no período, foram: China, Estados Unidos, Alemanha, Argentina e Coreia do Sul.

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