Passo Fundo mantém a sexta posição no ranking das 10 cidades mais ricas do Estado, segundo dados divulgados na sexta-feira pelo IBGE e Fundação de Economia e Estatística sobre o Produto Interno Bruto (PIB), ano base de 2016. Quatro municípios gaúchos integram as cem maiores economias do país no PIB, com o resultado consolidado: Porto Alegre, Caxias do Sul, Canoas e Gravataí. O total do Produtor Interno Bruto do Estado em 2016 foi de R$ 408,6 bi. Passo Fundo contribuiu com R$ 8,4 bilhões.
Porto Alegre se mantém no topo com (R$ 73,4 bi), mas no cenário nacional caiu uma posição de 6º para 7º. Caxias vem em segundo lugar (R$ 21,1 bi) e Canoas em terceiro lugar favorecida pela queda internacional do preço do petróleo, que atingiu o ápice em 2016. Com isso, o refino do produto se valorizou e favoreceu cidades que abrigam refinarias como a Alberto Pasqualini.
Em 2016, os 1.456 municípios predominantemente urbanos responderam por 87,5% do PIB brasileiro. Os 1.318 municípios com os menores PIBs responderam por cerca de 1% do PIB e por 3,1% da população brasileira. Já os 100 maiores PIBs municipais representavam 56% do PIB. Os maiores ganhos de participação no PIB entre 2015 e 2016 foram os municípios baianos de Gentio do Ouro, local onde estava sendo construído um complexo de geração de energia eólica, e Tabocas do Brejo Velho, onde estava sendo instalado um parque de geração solar.
A participação das cidades São Paulo (SP) e do Rio de Janeiro (RJ) no Produto Interno Bruto (PIB) nacional recuou de 19% em 2002 para 16,2% em 2016. Os dados do PIB dos Municípios foram divulgados hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostram que, apesar disso, as duas capitais continuam tendo as maiores economias do país.
Sozinha, São Paulo tem o dobro do PIB carioca e responde por 11% da economia do país (em 2002 respondia por 12,7%), enquanto o Rio de Janeiro representa 5,3% do PIB nacional (em 2002 eram 6,4%). Se somarmos as outras quatro maiores cidades brasileiras, em termos econômicos, elas concentram 25% do total do PIB do país. São elas: Brasília (DF), com 3,8%, Belo Horizonte (MG), com 1,4%, Curitiba (PR), com 1,3% e Osasco (SP), com 1,2%.
Apesar de ainda ter essa concentração em torno de seis grandes cidades, a economia brasileira está cada vez mais desconcentrada. Nesse período de 15 anos, as capitais estaduais reduziram sua participação de 36,1% para 33,1%. Segundo o pesquisador do IBGE Frederico Cunha, nos últimos anos, houve uma desconcentração da indústria no país que trouxe, com ela, o crescimento dos serviços e administração pública para esses novos municípios. “Quando você descentraliza e a indústria avança, é preciso levar serviços. E o estado acaba tendo que crescer”. Entre 2002 e 2016, a participação conjunta dos municípios do semiárido no PIB nacional passou de 4,5% para 5,1%, e a dos municípios que formam a Amazônia Legal foi de 6,9% para 8,6%.
Ranking RS 2016
2. Porto Alegre (R$ 73,4 bi)
3. Caxias do Sul (R$ 21,1 bi)
4. Canoas (R$ 19,5 bi)
5. Gravataí (R$ 10 bi)
6. Novo Hamburgo (R$ 8,6 bi)
7. Passo Fundo (R$ 8,4 bi)
8. Triunfo (R$ 8,1 bi)
9. Santa Cruz do Sul (R$ 8 bi)
10. Pelotas (R$ 7,8 bi)
11. Rio Grande (R$ 7,7 bi)