A compra da TwoFlex pela Azul Linhas Aéreas Brasileiras pode mudar a operação dos voos regionais que a companhia vem operando em parceria com a Gol, de Porto Alegre a seis cidades do interior, entre as quais Passo Fundo? A pergunta ainda não tem resposta porque o anuncio da compra da Two Taxi Aéreo por parte da Azul, numa operação que envolveu R$ 123 milhões, pegou a todos de surpresa. Ainda não se sabe se a Azul, agora dona da TwoFlex, vai manter a parceria com a Gol ou ela própria vai operar as linhas regionais. A TwoFlex opera linhas regionais e oferece serviço regular de passageiros e cargas para 39 destinos no Brasil.
No Rio Grande do Sul, por conta da redução do ICMS do combustível de aviação, a TwoFlex passou a prestar serviços para a Gol em linhas que ligam a Capital do Estado a seis cidades do interior, entre as quais Passo Fundo. As operações no aeroporto Lauro Kortz começaram em dezembro do ano passado, em dois horários de saída, às 9h40 e às 18h45. A aeronave utilizada é um CessnaCaravan com nove lugares.
Em outra ocasião, a Azul já havia manifestado sua contrariedade com esse tipo de operação: enquanto a Gol usava aeronaves menores, a companhia mais tradicional usava aviões de grande porte.
No comunicado de ontem, porém, reforçou que as aeronaves CessnaCaravan, são a maneira mais adequadas para alcançar cidades e comunidades menores. Adianta, ainda, que a operação de carga da TwoFlex será uma adição estratégica à Azul Cargo Express, possibilitando a ampliação do serviço oferecido.
Aeroporto: sem previsão para obras
A Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) do Ministério da Infraestrutura informou ontem que concluiu a análise da versão do projeto básico apresentada pela empresa Traçado, que venceu a licitação para a obra de ampliação do Aeroporto Lauro Kortz, mas verificounovas inconsistências técnicas, que precisarão ser corrigidas.
Sobre este assunto, na semana passada, houve um contato entre equipe da SAC e os técnicos do Estado. Foi informado ao ministério que os projetos já estão em revisão pela empresa contratada para que sejam sanadas as inconsistências e seja possível a aprovação pelo Estado e a posterior aceitação pela SAC, com a consequente emissão da autorização para Ordem de Serviço das obras. Segundo o Ministério da Infraestrutura não há ainda data prevista para a nova entrega por parte do Estado.
