Ministério melhora previsão de queda da economia

Previsão de recuo do PIB passou de 4,7% em setembro para 4,5%

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A projeção de taxa de inflação para 2020 é de 3,13% (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)A projeção de taxa de inflação para 2020 é de 3,13% (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
A projeção de taxa de inflação para 2020 é de 3,13% (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
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O Ministério da Economia espera por uma queda menor na economia este ano. A previsão de recuo do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 4,7% em setembro para os atuais 4,5%, segundo o boletim MacroFiscal, divulgado hoje (17) pela Secretaria de Política Econômica, em Brasília. Para 2021, a previsão foi mantida em 3,2%.

“Conforme destacado no último boletim, a forte recuperação da indústria e varejo foram confirmadas. As pesquisas mensais do IBGE para estes setores mostraram que o crescimento no terceiro trimestre de 2020 superou a taxa de 20%, apontando que a indústria e o varejo ampliado recuperaram os níveis do começo do ano. O setor de serviços também apresentou bom desempenho após a forte retração no segundo trimestre de 2020, no entanto, vale destacar que a produção dos serviços está bem aquém ao nível de fevereiro deste ano”, disse o governo.

Inflação

A projeção de taxa de inflação - medida por meio da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - para 2020 é de 3,13%. Em setembro, a previsão estava em 1,83%. “Novamente, o principal responsável pela elevação da projeção é o preço dos alimentos. A evolução do IPCA [a inflação oficial do país] ao longo do ano mostra que a taxa acumulada em 12 meses do grupo Alimentação no Domicílio, após atingir um valor mínimo de 5,06% em março, acelerou até alcançar 18,41% em outubro (último dado disponível). 

Contudo, o comportamento das demais categorias de produtos continua contribuindo de forma a manter a variação do índice geral dentro do intervalo de tolerância [da meta de inflação para este ano]”, disse.

Atualmente, a meta de inflação é de 4% ao ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

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