O governo do Estado aprovou o protocolo sanitária da Expodireto Cotrijal, que neste ano vai abrir o calendário de feiras, com a edição programada de 1º a 5 de março. O documento, enviado pela organização da Expodireto Cotrijal em novembro do ano passado, recebeu aval do gabinete de Crise para o Enfrentamento da Pandemia de Covid-19. Entre as medidas restritivas programadas para esta edição da feira estão a suspensão da Área Internacional e a vinda de delegações estrangeiras. Haverá segregação dos fluxos de entrada e saída, instalação de totens de disponibilização de álcool em gel, obrigatoriedade do uso de máscaras e de distanciamento social, higienização e desinfecção frequente de superfícies e áreas comuns, além da ampliação do horário de funcionamento da praça de alimentação.
Em meio a uma pandemia, a Expodireto precisou se adaptar. “Temos um compromisso com a qualidade e uma responsabilidade com o nosso público. Por isso, todas as atividades foram adequadas e estarão, também, em nossa plataforma virtual”, afirma o presidente da feira, Nei César Manica.
A 22ª edição terá formato híbrido: toda a programação da feira ocorrerá normalmente, mas também será transmitida em uma plataforma virtual. Os grandes eventos presenciais, como os tradicionais fóruns, estão também online, com espaço reservado para um número restrito de pessoas nos auditórios. Os expositores ocuparão o tradicional espaço físico no Parque da Expodireto, mas também estarão em estandes digitais. A Arena Agrodigital, com startups do agronegócio que estreou com sucesso no ano passado, retorna de forma presencial e virtual.
Os organizadores esperam que até o próximo mês sejam confirmados todos expositores. Apesar das limitações, a expectativa é de que o volume de negócios não seja impactado em relação à edição anterior. “Seguimos com produtores capitalizados com recursos próprios, ofertas de financiamento bancários e redução dos custos de produção, aliados à tecnologia e à inovação. Então, devemos contribuir para o crescimento do agronegócio e à retomada da economia nacional nesse momento de crise”, afirma Manica.
Estimativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, aponta que a feira deve contribuir para o crescimento de 3% no PIB do setor.