Passo Fundo criou 2,4 mil postos formais de trabalho no primeiro semestre do ano

Depois de ter registrado saldo negativo na geração de empregos no mês de maio, de acordo com os novos dados do Caged, em junho a balança voltou a ficar positiva no município

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Setor de serviços foi responsável por quase 70% do saldo de contratações do primeiro semestre. (Foto: Agência Brasil) Setor de serviços foi responsável por quase 70% do saldo de contratações do primeiro semestre. (Foto: Agência Brasil)
Setor de serviços foi responsável por quase 70% do saldo de contratações do primeiro semestre. (Foto: Agência Brasil)
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O primeiro semestre do ano foi de balança positiva na geração de empregos em Passo Fundo. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), entre os meses de janeiro e junho deste ano, pouco mais de 2,4 mil vagas de trabalho com carteira assinada foram criadas no município. O saldo é resultado de 20,4 mil admissões e 18 mil desligamentos promovidos no período.

O painel de informações mantido pelo Ministério do Trabalho e Previdência mostra ainda que o setor de serviços foi responsável por quase 70% do saldo de contratações do primeiro semestre, gerando 1.698 mil postos formais de trabalho em seis meses. A construção aparece em segundo lugar, com 260 vagas geradas no semestre, seguida de indústria e comércio, ambas com 252 novos postos de trabalho. O setor agropecuário foi o único a apresentar saldo negativo no acumulado do período, tendo demitido 34 pessoas a mais do que contratou.

Na variação mês a mês, é possível observar que maio foi o único período em que o número geral de desligamentos superou o de admissões no mercado de trabalho passo-fundense, resultando em um saldo negativo de 309 vagas. Em junho, por outro lado, o índice voltou a ficar positivo, com a abertura de 117 novos postos de trabalho.


Vínculos celetistas cresceram 7,9% em um ano

Ainda conforme os dados do Novo Caged, até junho deste ano, o estoque total de trabalhadores com vínculo celetista chegava a 65 mil pessoas. Em comparação com junho do ano passado, quando haviam 60,2 mil pessoas empregadas de maneira formal, o aumento foi de 7,9%. 


Brasil teve mais de 277 mil empregos formais em junho

O Brasil fechou o mês de junho com um saldo de 277.944 empregos formais, segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados apresentado ontem (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O saldo de junho foi resultado de 1.898.876 de contratações e 1.620.932 desligamentos. 

No acumulado do ano, foi registrado saldo de 1.334.791 empregos, decorrente de 11.633.347 admissões e de 10.298.556 desligamentos. Já o estoque total de trabalhadores celetistas aumentou 0,67% em relação ao resultado de maio deste ano, passando de 41.729.858 para 42.0.13.146.

Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em um novo emprego em maio foi de R$ 1.922,77. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 12,99 no salário médio de admissão, uma variação em torno de 0,68%.


Atividades

Os números mostram que, no mês de junho, os cinco grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo no país, com destaque para o setor de serviços, com a geração de 124.534 novos postos de trabalho formais, distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias e administrativas (65.827 postos).

O Comércio fechou o mês com 47.176 novos postos, a Indústria geral criou 41.517 postos, concentrados especialmente na Indústria de transformação, que gerou 37.986 postos. Na sequência vêm o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que gerou 34.460 postos. A Construção fechou o mês com 30.257 novos postos.


Trabalho intermitente e em regime parcial

Em junho, o Novo Caged registrou 23.483 admissões e 16.093 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 7.390 empregos criados. No mês, 5.640 estabelecimentos contratantes e 242 empregados celebraram mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

Em relação ao trabalho em regime de tempo parcial, foram registradas 19.040 admissões e 16.398 desligamentos, um saldo de 2.642 empregos. Foram registrados 8.773 estabelecimentos contratantes e 48 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.

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