Passo Fundo perdeu 514 vagas com carteira assinada em maio. O número é resultado de 3,2 mil admissões e de 3,8 mil desligamentos, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) fornecidos pelo Ministério do Trabalho.
De janeiro a maio, o saldo é positivo em 2,4 mil vagas. O mês passado foi de alta apenas no setor da Indústria, com leve variação positiva de 0,14%. A construção civil teve o pior desempenho, com queda de -1,38%, seguida de baixa nos serviços (-1,30%), agropecuária (-0,65%) e Comércio (-0,22%). No primeiro trimestre de 2023, Passo Fundo teve um índice de 8,8% na taxa de desemprego. Uma redução em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de 11,1%.
Segundo o coordenador regional do Sine Passo Fundo, Sérgio Ferrari, a queda está atrelada a alguns fatores. A maior fatia de contratações ocorreu no setor do comércio para datas específicas, as chamadas vagas temporárias, como o Dia das Mãe. Passado esse período, iniciaram os desligamentos. Outro fator apontado por ele, é o fim da safra de verão, responsável pela abertura de vagas.
“Durante o ano sempre há alguns meses que o saldo será negativo. Mas ainda é o grande momento de Passo Fundo, que por dois anos consecutivos, foi a 4ª cidade no estado que mais gerou empregos”. Salientou o Sérgio
Brasil
O Brasil criou 155 mil vagas com carteira assinada em maio. O dado é resultado de 2 milhões de admissões e de 1,8 milhões de desligamentos, conforme o Caged. De janeiro a maio, o saldo é positivo em 865 mil vagas. Em maio, os cinco grandes grupos registraram saldo positivo, puxado pelo setor de serviços, com geração de 83 mil postos de trabalho. Em seguida, construção (27 mil), agropecuária (19 mil), comércio (15 mil) e Indústria (8 mil).
RS
Em contraponto, o Rio Grande do Sul perdeu 2,5 mil vagas com carteira assinada em maio. É resultado de 119 mil admissões e 121 mil desligamentos. De janeiro a maio, o saldo é positivo em 53 mil vagas. O mês passado foi de alta apenas no setor de serviços, com leve variação positiva de 0,26%. Agropecuária teve o pior desempenho, com queda de 3,93%, seguida de baixa na construção (0,56%), serviços (0,26%), indústria (0,07%) e comércio (0,06%).