Cidades gaúchas promovem educação por meio do pensamento computacional

Municípios que participam do Letramento em Programação relatam o impacto do programa na educação integral

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Foto: Assessoria de Imprensa/IMEDFoto: Assessoria de Imprensa/IMED
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Mais de 7 mil estudantes gaúchos participam do Núcleo RS do Letramento em Programação (LetProg) - parceria entre o Instituto Ayrton Senna, apoiado pelo Instituto JAMA, e o InovaEdu - Laboratório de Ciência e Inovação para a Educação da Fundação IMED.

A iniciativa desenvolve o pensamento computacional por meio de práticas de programação de computadores, com foco em estudantes de escolas públicas, de 4º ao 9º anos do ensino fundamental, apoiando no desenvolvimento de metodologias ativas, materiais didáticos, instrumentos de análise de resultados e pesquisa aplicada à educação.

São 28 municípios parceiros do Programa, que entendem a necessidade de investir em equipamentos e formação de professores para atingir resultados significativos na comunidade. 


Ressignificar a educação

Em cidades como Sertão e Passo Fundo, o LetProg é executado como componente curricular nas escolas municipais. Em Getúlio Vargas, mesmo ainda não seja componente curricular, o LetProg ressignificou o uso dos laboratórios de informática das escolas municipais e, pelos frutos do Programa, o município adquiriu novos equipamentos.

Na Associação Beneficente Santa Zita de Lucca, em Porto Alegre, o programa foi implantado em maio de 2021 e já formou 81 alunos no extraclasse. Atualmente são 148 crianças na Educação Infantil e com 98 estudantes do Ensino Fundamental participando do Programa. 

“Como a Instituição está localizada em um bairro vulnerável, muitos estudantes vêm desta realidade, distantes do mundo da tecnologia educacional, possuindo mais acesso aos celulares e redes sociais”, conta a Coordenadora Pedagógica Extraclasse da Associação, Nara dos Anjos.

O Programa foi apresentado às famílias na avaliação do ano letivo de 2021, evidenciado pelos projetos dos estudantes na Feira de Projetos realizada pela instituição. “Percebemos o reconhecimento e entusiasmo das famílias com os resultados obtidos das “aulas de computador” e relatos dos avanços de socialização e colaboração, tanto em casa, quanto na instituição”, destaca Nara. 


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