REDE ESTADUAL: Mais de 33 mil alunos voltam às aulas na região de Passo Fundo

Após três anos com as aulas sendo afetadas pela pandemia de Covid-19, 2023 começa com a expectativa de um padrão de normalidade

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Luciano Breitkreitz/ON Luciano Breitkreitz/ON
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Após três anos seguidos com as aulas sendo afetadas, e os alunos se adaptando a uma realidade de aprendizado em meio à pandemia, o ano letivo na rede estadual de ensino iniciou hoje (23) com a expectativa de um padrão de normalidade. É o que avalia a Coordenadora Regional de Educação, Carine Weber. Segundo ela, a região da 7º CRE recebeu neste ano mais de 33 mil alunos em 120 escolas de 32 municípios. A principal recomendação da coordenadora é de que a família esteja presente no cotidiano das instituições e na vida escolar dos alunos.

 

Para alguns as aulas começaram antes

O calendário de 2023 iniciou oficialmente nesta quinta-feira (24), porém, para a comunidade escolar e alguns estudantes que não atingiram a média de aprovação ou não cumpriram a frequência mínima exigida em 2022, e foram submetidos a um período de recuperação,  os trabalhos iniciaram ainda na primeira quinzena de fevereiro.

 “Na quinta-feira, todos os alunos retornam, os que foram aprovados no ano passado e os que tiveram uma nova oportunidade durante a recuperação do começo de fevereiro, cada um no ano/série que vão frequentar em 2023”, disse Carine Weber.

 

Falta de professores

Uma questão que sempre preocupa pais e estudantes é falta de professores de algumas disciplinas. Porém, Carine destaca que neste ano o quadro está fechado, e sem maiores problemas. “Temos alguns casos muito pontuais, em componentes muito específicos, mas os professores já foram contratados para suprir essa necessidade”, comentou ela. Além do quadro de professores, a coordenadora diz que houve algumas situações pontuais relacionados à falta de merendeira e de serviços de limpeza. “Alguns destes profissionais serão contratados pelo Estado, e outros serão terceirizados, todos os processos de contratação já estão em andamento, por isso, não temos previsão de falta de profissionais neste começo de ano letivo”, destacou.

Ela explica que há três formas de contratação dos profissionais que vão trabalhar nas escolas. A primeira forma é o concurso público, mas no caso dos professores, também há possibilidade de fazer um contrato emergencial, onde são chamados os educadores que realizaram um cadastro no sistema da Estado. No caso dos profissionais das áreas de merenda e limpeza, a alternativa mais rápida é a contratação terceirizada, feita por meio de uma licitação do Governo do Estado.

 

Estrutura física

A Coordenadora comentou que na região da 7º CRE, a estrutura é qualificada, e que todos os alunos estão sendo atendidos. Conduto, há problemas pontuais em duas escolas, uma em Passo Fundo e outra em Água Santa.

Em Passo Fundo ainda estão em andamento as obras da escola Lucile Fragoso de Albuquerque. A projeção é que parte da obra que está interditando a escola seja concluída no mês de abril. Em Água Santa, um incêndio no ano passado atingiu a escola Cláudio Antônio Benvegnú, e a reforma deve ser entregue com brevidade.

 “Nestes dois casos, os alunos vão começar as aulas em outra escola, e no decorrer do ano vão retornar, mas é importante destacar que os estudantes estão sendo atendidos e não estão sofrendo prejuízos”, disse ela.

 

Famílias devem participar da vida escolar

A Coordenadora comenta que a educação pública ainda está sofrendo prejuízos causados pelos reflexos da pandemia. “Nós ainda vivenciamos alguns resquícios que a pandemia nos trouxe, relacionados a participação das aulas, ou de frequência escolar, então é bem importante que as famílias estejam conectadas à escola e participativas na vida escolar dos filhos”, diz ela. 


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