Por meio de Assembleia Geral Extraordinária do CMP Sindicato, mais de 300 professores de Passo Fundo rejeitaram a proposta do executivo para o dissídio. A administração ofereceu o índice de 6,1% de reajuste salarial, assim como para o vale alimentação, ambos pagos em março, porém os professores votaram pela reivindicação de nada menos que 14,95%, conforme a lei do Piso Nacional do Magistério.
A manifestação ainda decretou estado de greve nas escolas do município, o que demonstra a insatisfação do magistério com o índice oferecido. Efetivamente, o calendário escolar continua sem alteração, mas a decisão serve para elevar o tom das negociações e chamar a atenção para uma possível greve da categoria se não houver nova contraproposta. O CMP voltará a se reunir com a prefeitura na tarde desta terça-feira (21) para dar prosseguimento à negociação.
O sindicato destacou que, caso o índice de 14,95% de reajuste não seja pago, há grandes chances de que, nos próximos anos, docentes com graduação (nível II) recebam por completivo, que não faz parte do plano de carreira.
Prefeitura
Em nova rodada de negociações durante a tarde, a Prefeitura de Passo Fundo havia ofereceido um reajuste de 6,1%, a ser incrementado nos vencimentos e no ticket alimentação já a partir de março. A proposta, segundo a nota, está acima do índice inflacionário IPCA, que fechou em 5,6%, e representa ganho real para o funcionalismo.