A quarta-feira (31), será um dia de reencontro para os alunos e funcionários da Escola Estadual Professora Lucille Fragoso De Albuquerque. Depois de quase quatro anos, o prédio da escola foi reaberto e entregue para a comunidade escolar, assim, as aulas retornam para a estrutura original, projetado para que os estudantes tenham um ensino de melhor qualidade.
A interdição aconteceu em junho de 2019, inicialmente para reformas na parte elétrica, mas desde lá, diversas melhorias foram feitas. Segundo Carine Weber, coordenadora da 7ª CRE, nesta quarta-feira (30), a escola volta às atividades com os estudantes, mas ainda há algumas pequenas reformas, como pinturas e outros ajustes, mesmo com a utilização da estrutura. “Como a prioridade é o retorno dos alunos, e as melhorias que precisam ser feitas não comprometem o atendimento dos estudantes, as aulas já retornam nesta quarta-feira”.
Ontem (30), professores, funcionários da CRE, e alunos, estiveram na escola para auxiliar no processo de limpeza e nos últimos ajustes para o receber os estudantes. A partir de hoje, o prédiodeve receber 320 estudantes em 18 turmas de 1º ao 9º ano, que são atendidos nos turnos da manhã e tarde.
Quatro anos fechada
Carine comenta que a nesta quarta-feira acontece a recepção dos estudantes, mas que neste momento não haverá um ato de inauguração, pois a prioridade é acolher a comunidade escolar. Segundo ela, em um futuro próximo haverá o ato inaugural com toda a comunidade, pois esta também é uma demanda dos pais dos estudantes.
O prédio original da escola foi interditado inicialmente por problemas na parte elétrica, isso aconteceu em junho de 2019. Em seguida, veio a pandemia, que atrasou os processos licitatórios, além disso, o prédio sofreu com problemas de furtos, que causaram danos em aberturas, portas, janelas e grades, além de louças sanitárias, e, desta forma, a escola precisou realizar todo um trabalho de recuperação destes danos.
Salas improvisadas
Durante este período, os alunos tiveram aulas na Escola João de Césaro, que fica na mesma região, e também em salas de um prédio anexo, pertence à prefeitura de Passo Fundo. “Os alunos tiveram aulas neste período, mas ficaram distantes do espaço da escola, que tem uma estrutura ideal para o ensino, mais próximos da casa deles, e em um prédio planejado, com pátio ideal, quadra coberta, e salas pensadas e organizadas para eles”, disse ela.
Investimento
Para reabertura do prédio, o investimento foi de R$ 706 mil. Porém, novos valores estão sendo investidos. A CRE está viabilizando a troca do mobiliário. “Algumas coisas já chegaram, e outras ainda estão chegando, assim vamos trocando para que a escola fique toda reestruturada”.
A Escola Lucille foi uma das contempladas no município de Passo Fundo para o programa das escolas padrão do Estado. Desta forma haverá melhorias estruturais para que ela seja um dos educandários considerado referência na rede estadual de ensino no Rio Grande do Sul.