Rede estadual de ensino pode ter paralisações pontuais nesta quinta-feira

Aproximadamente 40 professores da região devem viajar a Porto Alegre com o objetivo de participar de um ato pedindo a valorização salarial para funcionários de escolas e aposentados da educação

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O Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul, CPERS Sindicato, realiza nesta quinta-feira, (4) em Porto Alegre,   um dia de paralisação, com o objetivo de reivindicar a valorização salarial para funcionários de escola, e também dos aposentados da educação. Segundo a direção do sindicato, o Governo do Estado deixou mais de 60 mil educadores de fora do último reajuste do Piso, privando cerca de 32% dos profissionais da valorização. Além disso, conforme dados do sindicato, os funcionários de escola recebem um salário básico de R$ 657,97. 

 A mobilização da categoria acontece a partir das 9h, em frente ao Palácio Piratini, na Capital. “Exigimos o aumento do salário básico na carreira das funcionárias e funcionários de escola e o fim do desconto das verbas indenizatórias do completivo. Além disso, lutamos pela Revisão Geral dos salários, garantindo reajuste para os excluídos do aumento do Piso, como as(os) aposentadas(os) sem paridade ou que ainda possuem a parcela de irredutibilidade”, manifestou o CEPERS por meio de uma nota à imprensa.

 

Impactos

O anúncio da mobilização dos professores trouxe a expectativa de uma paralisação das aulas na rede estadual de ensino em Passo Fundo. Segundo o professor Orlando Marcelino da Silva Filho, diretor Geral do 7º Núcleo do Cepers, com sede em Passo Fundo, o ato pode afetar apenas parcialmente as aulas no município. Ele esclareceu que, durante assembleia realizada na última semana, os professores e funcionários das escolas estaduais aprovaram a paralisação. No entanto, somente professores e funcionários das escolas que viajam a Porto Alegre, (cerca de 40) participam da manifestação. Os demais trabalham normalmente.

Orlando lembra que, cabe a direção de cada instituição avaliar a possibilidade de substituição do profissional, ou a liberação dos alunos daquela aula, sendo que cada uma poderá se organizar de forma específica. Ele ainda comentou que nos casos onde as turmas não terão aulas, será necessário uma compensação posterior, para que os estudantes não tenham prejuízos, e a carga horária exigida pela legislação seja cumprida.

O sindicalista destacou também que, como não haverá paralisação total, cada pai ou mãe poderá contatar diretamente a direção da escola para buscar mais informações sobre quais turmas poderão paralisar as atividades nesta quinta-feira. Atualmente funcionam em Passo Fundo mais de 33 instituições de ensino da rede rede estadual, que contam com mais de 600 profissionais envolvidos. 

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