Calendário acadêmico dos estudantes do IFSul é suspenso

Buscando minimizar perdas devido a greve dos servidores federais aulas foram suspensas

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Calendário acadêmico foi suspenso em reunião nesta quarta-feira (17) - Foto Divulgação Calendário acadêmico foi suspenso em reunião nesta quarta-feira (17) - Foto Divulgação
Calendário acadêmico foi suspenso em reunião nesta quarta-feira (17) - Foto Divulgação
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As aulas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense IFSul – Campus Passo Fundo foram suspensas. A decisão foi tomada nesta quarta-feira, (17). A reunião contou com a participação de estudantes, lideranças estudantes e gestão de professores.

De acordo com o diretor geral do IFSul Campus Passo Fundo, Lucas Vanini, a medida visa não prejudicar os estudantes. “Nos reunimos, ouvimos os estudantes, representações e fizemos uma porcentagem dos servidores que tinham aderido ao movimento e para tentar minimizar as perdas do calendário acadêmico, nós suspendemos o calendário a partir desta quinta-feira. Foi uma decisão baseada em tentar diminuir as perdas no calendário acadêmico para os estudantes”, pontuou.

Conforme Vanini, o Campi atende cerca de 1.800 estudantes do EAD e presencial nos três turnos. Aproximadamente 70% dos servidores que aderiram ao movimento, então fica difícil para manter o calendário com esses números, praticamente inviável. O aluno de fora vem praticamente para assistir duas aulas, aí quando volta o calendário ele tem que assistir as outras três, é bem complicado, acho que foi uma decisão coletiva para minimizar o impacto”, disse.

Conforme o diretor, o movimento de greve começou na última segunda-feira (15) e foi aumentando a participação no número de servidores. “Temos aula nos turnos da manhã, tarde e noite, mapeamos todos os servidores que estavam aderindo ao movimento e essa porcentagem veio crescendo”, contou.

Nesta sexta-feira, (19), integrantes do Governo Federal devem se reunir com representantes da categoria. “O governo tem uma reunião com os líderes para apresentar uma proposta, então pode terminar sexta-feira se a categoria aceitar e entrar em um acordo”, finalizou.

Conforme os servidores, a greve ocorre em razão das perdas salariais acumuladas desde o Governo Temer e que não foram repostas até 2022. Além disso, os profissionais pedem a reestruturação das carreiras de técnicos e docentes; recomposição do orçamento dos IFs; ampliação dos programas de assistência estudantil e outras demandas que reconheçam a categoria e fortaleçam a Rede Federal de Ensino

 

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