O presidente da União das Associações de Moradores de Passo Fundo (UAMPAF), Luizinho Valendorf, foi um dos escolhidos, no último domingo (15), para ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de Vereadores. Concorrendo pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Luis Volmar Valendorf conquistou o apoio de 905 eleitores.
Servidor público estadual, além de presidir a UAMPAF e de se declarar líder comunitário, Luis também tem experiência como presidente da Associação dos Moradores de São Bento. Como vereador, já havia concorrido nas eleições de 2012, porém, ficou na suplência do partido. “Minha trajetória na UAMPF vai agregar muito no mandato. Eu conheço bem a cidade, conheço os bairros, as vilas, as pessoas as obras feitas pela atual administração e as obras feitas por administrações anteriores. Eu sempre trabalhei de forma voluntária nos movimentos comunitários e isso me dá facilidade para debater as necessidades da cidade”, garante.
O candidato eleito atribui a motivação em colocar o nome à disposição do partido ao desejo de ser um “vereador das pessoas, que dará encaminhamento aos pedidos da comunidade”. Para isso, promete a criação de um Gabinete Móvel, que deverá atender a população de forma direta nos bairros. “Vou adquirir um trailer e transformar em gabinete para atender as pessoas nas comunidades. Quero fazer isso para que as pessoas sejam valorizadas e que possam ser atendidas em seus bairros. Eu sempre estive lá, mas agora estarei perto delas com uma estrutura melhor e, mais do que isso, poderei conversar no dia a dia. Isso é importante porque nosso povo é carente de respeito, carinho e atenção”.
A campanha eleitoral de Luizinho Valendorf apresentava, ainda, propostas como o encaminhamento de demandas de legalização fundiária, usucapião e revisão de IPTU. “Outro projeto que vou sugerir para a executiva nos próximos dias é a criação do Fundo Municipal à Mulher Vítima de Violência, para ajudar aquelas que estão passando por esse momento delicado.Até para poder ajudar na Casa de Apoio à Mulher, dar uma estrutura melhor e preparar a saída delas, porque as mulheres precisam ter um encaminhamento depois de serem acolhidas. Com esses fundos, podemos preparar cursos técnicos e fornecer atendimento psicológico para para elas e para os filhos”, adianta.