Feio e sem resultado

Sem cérebro, Itália tropeça na inexpressiva Nova Zelândia

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Com uma incrível dificuldade de penetrar na área adversária e uma impressionante insistência nos chutes de fora da área, a tetracampeã mundial Itália voltou a decepcionar neste domingo, empatando por 1 x 1 com a fraquíssima Nova Zelândia. Não dá para dizer que a Azzurra não tentou, mas é preciso frisar o quanto foram incompetentes na criação de jogadas. Smeltz marcou para os neozelandeses. Iaquinta fez o dos italianos. A Azzurra ficou com apenas dois pontos no Grupo F, mesmo número da equipe da Oceania e dois a menos do que os paraguaios.

Primeiro Tempo

Com sete minutos, a zebra deu o ar da graça: Elliott cobrou falta para a área, Reid desviou e Smeltz, impedido, colocou para dentro: 1 x 0 Nova Zelândia.

Os italianos tentaram a reação imediata e logo após a saída de bola tiveram boa oportunidade em cobrança de falta de Montolivo. Ele cruzou para a área, ninguém desviou e a bola quase acabou na rede do gol defendido por Paston, que fez boa intervenção.

A Itália seguia buscando o empate a todo custo e quase conseguiu aos 16 minutos, quando Pepe bateu escanteio, a bola desviou em Cannavaro e sobrou no pé de Chiellini. A finalização do zagueiro, porém, foi errada.

O lateral-direito Zambrotta, aos 21 minutos, quase marcou um golaço espetacular com uma bomba de muito longe. A Nova Zelândia seguia dando muito espaço e a Azzurra quase chegou ao empate em novo chute de fora da área, desta vez com Montolivo, que acertou a trave direita de Paston.

A pressão italiana finalmente foi premiada aos 29 minutos, quando Iaquinta, de pênalti, empatou. O juiz, que errara no lance do gol neozelandês, acertou ao marcar o puxão de Smith em De Rossi.

Curiosamente a Itália amansou seu ritmo após o empate e só voltou a acordar no último minuto do primeiro tempo, quando finalizou três vezes com perigo. Primeiro com Zambrotta, que deu um lindo balão em Vicelich e completou com uma bomba. A bola foi para a lateral e acabou no pé de De Rossi, que soltou outro petardo. O goleiro colocou para fora. No escanteio, Gilardino quase desempatou com uma cabeçada, mas o zagueiro Reid desviou, livrando o perigo.

Segundo Tempo

Na volta do intervalo, Marcello Lippi colocou o queridinho da torcida italiana Di Natale, bem mais habilidoso do que Gilardino, que saiu. E em seu primeiro lance, o jogador da Udinese quase marcou um golaço com um voleio depois de um bonito giro.

Aos 15 minutos, Iaquinta recebeu lançamento primoroso de De Rossi, mas mostrou sua característica falta de habilidade ao se enrolar com os zagueiros e finalizar mal.

A Nova Zelândia, que nada fez após o gol marcado logo no início do jogo, quase desempatou aos 17 em um chutaço de Vicelich.

A Itália voltou a ter um apagão, mas, a exemplo do que ocorreu no fim do primeiro tempo, finalizou com perigo por três vezes consecutivas. Iaquinta tentou gol de cabeça após escanteio, mas o zagueiro tirou em cima da linha. Na sequência, Camaronesi quase marcou em chute cruzado. Di Natale ainda fez jogada individual e levou algum perigo com um arremate de pé direito.

Com a Azzurra se lançando desesperadamente para frente, a Nova Zelânia quase se aproveitou aos 37 minutos, quando contra-atacou com muita velocidade e Wood, com um chute cruzado de esquerda, quase desempatou.

Aos 42, mais uma vez a Itália chegou em um chute de fora da área. Camaronesi soltou a bomba e Paston colocou para escanteio.

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