De todos os jogos do Grupo G, era o mais esperado. O Brasil, já classificado, jogava pelo empate para ser o primeiro. A igualdade servia para os portugueses passarem de fase também. A partida até que foi disputada, com poucas chances para os dois lados. No fim, prevaleceu o 0 a 0 que frustrou a torcida presente ao belíssimo Estádio Moses Mabhida. Agora, o Brasil enfrenta o Chile e Portugal vai pegar a badalada seleção da Espanha.
As ausências de Elano e Kaká já eram certas, mas o Brasil ganhou o desfalque de Robinho de última hora. E o time sentiu muito. Nilmar fez um bom primeiro tempo, com muita movimentação. Ele, inclusive, chegou a carimbar uma bola na trave na melhor chance do Brasil. Daniel Alves, que substituiu Elano, também foi bem, principalmente nas tabelas com Maicon pela direita.
Mas Júlio Baptista, que, na teoria, era o homem de criação do meio-de-campo brasileiro, fez com que todos chorassem a ausência de Kaká. O apoiador não entrou no ritmo de jogo e por vezes atravancou o avanço de jogadas com passes errados.
Mesmo com os problemas, o Brasil levou bem mais perigo na etapa inicial. E isso deixou o jogo com um clima tenso. Foram sete cartões amarelos somente na etapa inicial.
Pepe travou duelo particular com Felipe Melo para saber quem era o mais grosseiro em campo. Alegando torção, Dunga substituiu o volante, que, antes de seu cartão, já havia distribuído duas botinadas.
Portugal voltou do intervalo mais ligado e, desta vez, quem se sentiu acuado foi o Brasil. Cristiano Ronaldo jogou bem, criou duas boas chances, mas foi eleito o melhor das partida de maneira injusta. Não deu o show que todos esperavam e foi neutralizado por Lúcio.
Nas duas boas chances de Portugal, o goleiro Julio Cesar se fez presente, mas expôs também sua lesão nas costas. Dunga ainda tentou mudar colocando Ramires, que quase marcou. No fim, objetivo cumprido e que venha as oitavas.
Com Brasil e Portugal satisfeitos com o empate, faltaram emoção e vontade de vencer
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