Ela já pode até ter dado uma amarelada algum dia, mas, agora, para sempre será vermelha. A camisa da Espanha tem desde ontem estrela, sonhada há tempos, nunca antes alcançada, que veio no suor dos jogadores, na prorrogação, no chute cruzado de Iniesta, quando o destino já parecia levar a decisão contra a Holanda para os pênaltis. A vitória por 1 x 0, no Soccer City, deu à Espanha o título da Copa da África do Sul. E uma estrela eterna. A seleção campeã, de Vicente Del Bosque, entrou para a história como a que menos gols marcou na competição: oito. Mas foram somente dois sofridos, graças a Casillas, que fez ontem dois milagres diante dos pés de Arjen Robben.
O jogo - A violência equilibrou uma partida de cinco cartões amarelos no primeiro tempo. A Espanha começou melhor, explorando a velocidade. A maioria alaranjada no Soccer City fez silêncio quando Sergio Ramos, aos 9 minutos, entrou na área pela direita, driblando Kuyt. Heitinga mandou para escanteio. Àquela altura, o jogo perdia para a violência. De Jong deu voadora no peito de Xabi Alonso, e levou só amarelo.
Segundo tempo - A tensão e a violência ganhavam da bola. E continuariam ganhando no segundo tempo de quatro cartões e pouco futebol. Se bem que a Holanda conseguiu levantar sua torcida em duas ocasiões, ambas com Robben, num duelo vencido por Casillas. Aos 17 minutos, o carequinha recebeu lançamento de Sneijder, entrou sozinho na área, mas Casillas fez defesa espetacular com o pé direito. Aos 37, o goleiro novamente salvaria a Espanha, ao sair nos pés de Robben, que ganhara de Puyol na velocidade.
Prorrogação - A partida foi para a prorrogação e o título começou a caminhar para mãos espanholas quando Heitinga ganhou cartão vermelho. A prorrogação já estava em sua segunda etapa, aos 4 minutos, e se arrastaria mais um pouco até Iniesta receber passe de Fabregas. Chutou cruzado, no alvo, garantindo o título para a Espanha. A Holanda, que passara pelo mesmo dissabor nas Copas de 1974 e de 1978, era trivice, perdendo uma invencibilidade de 25 partidas. Na comemoração, Iniesta tirou a camisa e mostrou, por baixo, uma homenagem a Dani Jarque, capitão do Espanyol que morreu no ano passado. E vestiu-a novamente, para depois do jogo trocá-la, com orgulho, pela mais nova versão da ‘La Roja’: agora, a camisa da Espanha tem uma estrela. Que poderia ter sido inspirada nele mesmo, Iniesta, pois ninguém brilhou mais na decisão da Copa do Mundo da África do Sul.
Ela já pode até ter dado uma amarelada algum dia, mas, agora, para sempre será vermelha. A camisa da Espanha tem desde ontem estrela, sonhada há tempos, nunca antes alcançada, que veio no suor dos jogadores, na prorrogação, no chute cruzado de Iniesta, quando o destino já parecia levar a decisão contra a Holanda para os pênaltis. A vitória por 1 x 0, no Soccer City, deu à Espanha o título da Copa da África do Sul. E uma estrela eterna. A seleção campeã, de Vicente Del Bosque, entrou para a história como a que menos gols marcou na competição: oito. Mas foram somente dois sofridos, graças a Casillas, que fez ontem dois milagres diante dos pés de Arjen Robben.
O jogo - A violência equilibrou uma partida de cinco cartões amarelos no primeiro tempo. A Espanha começou melhor, explorando a velocidade. A maioria alaranjada no Soccer City fez silêncio quando Sergio Ramos, aos 9 minutos, entrou na área pela direita, driblando Kuyt. Heitinga mandou para escanteio. Àquela altura, o jogo perdia para a violência. De Jong deu voadora no peito de Xabi Alonso, e levou só amarelo.
Segundo tempo - A tensão e a violência ganhavam da bola. E continuariam ganhando no segundo tempo de quatro cartões e pouco futebol. Se bem que a Holanda conseguiu levantar sua torcida em duas ocasiões, ambas com Robben, num duelo vencido por Casillas. Aos 17 minutos, o carequinha recebeu lançamento de Sneijder, entrou sozinho na área, mas Casillas fez defesa espetacular com o pé direito. Aos 37, o goleiro novamente salvaria a Espanha, ao sair nos pés de Robben, que ganhara de Puyol na velocidade. Prorrogação - A partida foi para a prorrogação e o título começou a caminhar para mãos espanholas quando Heitinga ganhou cartão vermelho. A prorrogação já estava em sua segunda etapa, aos 4 minutos, e se arrastaria mais um pouco até Iniesta receber passe de Fabregas. Chutou cruzado, no alvo, garantindo o título para a Espanha. A Holanda, que passara pelo mesmo dissabor nas Copas de 1974 e de 1978, era trivice, perdendo uma invencibilidade de 25 partidas. Na comemoração, Iniesta tirou a camisa e mostrou, por baixo, uma homenagem a Dani Jarque, capitão do Espanyol que morreu no ano passado. E vestiu-a novamente, para depois do jogo trocá-la, com orgulho, pela mais nova versão da ‘La Roja’: agora, a camisa da Espanha tem uma estrela. Que poderia ter sido inspirada nele mesmo, Iniesta, pois ninguém brilhou mais na decisão da Copa do Mundo da África do Sul.