Goleada de emoções

Nelson Mandela é maior o destaque na festa de enceramento da Copa da África do Sul

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A África do Sul saiu muito cedo da Copa do Mundo, mas deixou para o fim o que de melhor sabe fazer num campo de futebol: festa. Foi um golaço o show de encerramento, ontem, no Estádio Soccer City, que teve sua apoteose no último ato, quando o maior símbolo da luta contra o apartheid, Nelson Mandela, entrou no gramado num carro de golfe, acenando para o público.
“Madiba”, gritaram os torcedores, em sua maioria laranja, deixando-se contagiar pelo clima de emoção que tomou conta do estádio. Foi só uma aparição rápida no campo, e já não havia o que fazer. A festa acabava, com o adeus do maior líder sul-africano de todos os tempos.
Bem menos comportada, de barriga de fora, a colombiana Shakira abrira a festa, cantando Whaka Whaka, num playback que nem por isso diminuiu o entusiasmo do público. Ao lado de crianças sul-africanas, o Soccer City ferveu, mas com as vuvuzelas caladas, a pedido da organização.
A falha no sistema de som, durante a exibição do grupo Ladysmith Black Mambazo, também não estragou o show. Se o som deixava a desejar, as luzes garantiam o silêncio de surpresa de quem não tinha palavras para descrever o que via. No gramado, foram projetadas as imagens mais marcantes da Copa do Mundo.
As bandeiras dos 32 países participantes foram também retratadas no gramado, abrindo espaço para uma homenagem à fauna sul-africana: agora, os artistas estavam fantasiados de elefantes. Em seguida, seria hora de pregar a igualdade racial, como pano de fundo à cantora sul-africana Abigail Kubeka.
Quando um mosaico luminoso mostrou as bandeiras da Holanda e da Espanha, a festa de aproximadamente 30 minutos já estava perto do fim. Para terminar, um agradecimento especial, em mais uma projeção: a palavra obrigado, no meio de tantas outras, numa mistura de idiomas tão comum em Copa do Mundo.
Mas o melhor estava por vir: o sorridente Nelson Mandela. A cerimônia de despedida chegava ao fim, mas o show tinha que continuar. Era hora de botar a Jabulani pra rolar, pela 64ª vez, na África do Sul, e, enfim, o gramado de 780 profissionais seria palco exclusivo para 22 jogadores de futebol, estes sim, os verdadeiros donos da festa.
A África do Sul saiu muito cedo da Copa do Mundo, mas deixou para o fim o que de melhor sabe fazer num campo de futebol: festa. Foi um golaço o show de encerramento, ontem, no Estádio Soccer City, que teve sua apoteose no último ato, quando o maior símbolo da luta contra o apartheid, Nelson Mandela, entrou no gramado num carro de golfe, acenando para o público.“Madiba”, gritaram os torcedores, em sua maioria laranja, deixando-se contagiar pelo clima de emoção que tomou conta do estádio. Foi só uma aparição rápida no campo, e já não havia o que fazer. A festa acabava, com o adeus do maior líder sul-africano de todos os tempos.Bem menos comportada, de barriga de fora, a colombiana Shakira abrira a festa, cantando Whaka Whaka, num playback que nem por isso diminuiu o entusiasmo do público. Ao lado de crianças sul-africanas, o Soccer City ferveu, mas com as vuvuzelas caladas, a pedido da organização.A falha no sistema de som, durante a exibição do grupo Ladysmith Black Mambazo, também não estragou o show. Se o som deixava a desejar, as luzes garantiam o silêncio de surpresa de quem não tinha palavras para descrever o que via. No gramado, foram projetadas as imagens mais marcantes da Copa do Mundo.As bandeiras dos 32 países participantes foram também retratadas no gramado, abrindo espaço para uma homenagem à fauna sul-africana: agora, os artistas estavam fantasiados de elefantes. Em seguida, seria hora de pregar a igualdade racial, como pano de fundo à cantora sul-africana Abigail Kubeka.Quando um mosaico luminoso mostrou as bandeiras da Holanda e da Espanha, a festa de aproximadamente 30 minutos já estava perto do fim. Para terminar, um agradecimento especial, em mais uma projeção: a palavra obrigado, no meio de tantas outras, numa mistura de idiomas tão comum em Copa do Mundo.Mas o melhor estava por vir: o sorridente Nelson Mandela. A cerimônia de despedida chegava ao fim, mas o show tinha que continuar. Era hora de botar a Jabulani pra rolar, pela 64ª vez, na África do Sul, e, enfim, o gramado de 780 profissionais seria palco exclusivo para 22 jogadores de futebol, estes sim, os verdadeiros donos da festa.

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