Eram 13 minutos da prorrogação, o empate persistia em atormentar Inglaterra e Alemanha, que duelava pela final da Copa do Mundo de 1966. Em uma sobra de bola, Hurst acerta um violento chute, que bate na trave e volta a quicar no gramado. O juiz valida o gol, criando uma das maiores polêmicas da história. E eis que a história se repete, 44 anos depois, novamente após um chute de um jogador da Terra da Rainha, em um duelo contra os germânicos, em um Mundial. Mas, desta vez, o árbitro manda o jogo seguir, apesar das câmeras apontarem que a bola ultrapassou a linha.
A fim de evitar essas controvérsias, a Fifa, órgão maior do esporte, estuda permitir que recursos eletrônicos estejam disponíveis para os árbitros em lances capitais, como os citados. Duas tecnologias poderão ser utilizadas nos gramados. A primeira, que tem maior aceitação, teria um chip acoplado na bola. Ele seria monitorado por um campo magnético emitido por um transmissor, que iria sinalizar ao juiz caso o gol fosse legítimo. Já o segundo, é uma tecnologia utilizada em quadras de tênis, no qual seis câmeras instaladas ao redor do gol, projetarão uma imagem em 3D em um computador, verificando a validade do lance.