Diversas curiosidades recheiam o, cada vez mais próximo, confronto contra o São Paulo. As duas equipes voltam a se enfrentar pela Copa Libertadores da América. Da última vez, em 2006, o Inter levou o título da competição continental ao empatar em 2 a 2 com os paulistas, no Beira-Rio. Para o novo desafio da quarta-feira, o sistema defensivo colorado é um dos destaques.
O jogo de ida da final da Libertadores de 2006 teve a expulsão do volante Fabinho, do Inter, e de Josué, do São Paulo. Era o desfalque da equipe do então técnico Abel Braga para o confronto no Beira-Rio. Índio foi o escolhido para entrar no time, mudando o esquema para o 3-5-2, e formar a zaga colorada com Bolívar e Fabiano Eller. O zagueiro correspondeu e comemorou a conquista no Gigante, lotado pela massa colorada. Passados quatro anos, o sistema defensivo do Inter conta justamente com a dupla Bolívar e Índio, este desta vez pelo lado esquerdo. A atuação dos defensores tem sido um diferencial na equipe do técnico Celso Roth. Além de experiência, os jogadores passam extrema confiança para o goleiro Pato Abbondanzieri. Para quem pensava que Índio não conseguiria exercer o seu melhor futebol do lado esquerdo da zaga colorada, se enganou. "Estou me sentindo bem atuando por este lado (esquerdo)", garante o defensor, que aproveita para expor todo o seu sentimento para esta partida diante do São Paulo. "Meu desejo é repetir aquela noite de 2006. Que eu e o Bolívar possamos fazer uma boa atuação, como está ocorrendo, e ajudar a equipe a largar em vantagem nesta decisão", pregou. Aliás, um modo ótimo de Índio ajudar o time seria marcando gol, característica peculiar sua. O jogador é o que mais balançou as redes pelo Clube em sua posição, ao lado do ídolo eterno Figueroa, com 26 gols. Se marcar, o camisa 3 do Inter na Libertadores se isola na artilharia dos defensores e carimba ainda mais seu nome na história colorada.
Zaga campeã
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