Ainda no México, onde o Inter venceu o Chivas Guadalajara no primeiro jogo da final da Libertadores, o presidente Vitorio Piffero concedeu uma entrevista no começo da tarde dessa quinta-feira. O dirigente falou sobre o momento vivido pelo Clube, além de comentar sobre o esgotamento dos ingressos para o segundo jogo da final, no Beira-Rio.
"Temos 106 mil sócios e a capacidade do estádio é de aproximadamente 50 mil. Infelizmente não tem como contemplar todo mundo. Quem é sócio teve a chance de conseguir o ingresso pela venda exclusiva que foi feita pelos canais oferecidos pelo Clube. O momento do Inter é muito grande, e a torcida faz parte desta história. Contamos com a compreensão dos sócios que não poderão ir ao estádio, mas com certeza eles estarão bem representados pelos que lá estarão", disse Piffero. O presidente colorado espera uma partida complicada na próxima quarta-feira (18/8), no Beira-Rio, quando o Inter jogará por um empate para conquistar o bicampeonato da América. "Como torcedor estamos comemorando a vitória em Guadalajara, mas como dirigente estamos preocupados com o jogo da volta. Ainda faltam 90 minutos, e o Chivas é uma equipe perigosa, muito rápida no contra-ataque. Em 2006 vencemos por 2 a 1 no jogo de ida e a partida de volta foi eletrizante, sendo decidida nos últimos minutos. Acredito que poderá ser novamente assim. Vamos ter que impor o nosso ritmo. Mas é claro que temos todas as chances para levantar a taça mais uma vez", projetou Piffero.
Alecsandro - O atacante colorado Alecsandro culpou a grama sintética do Estádio Omnilife por sua lesão durante a final da Libertadores. O jogador teve que deixar o campo em sua centésima partida pelo Internacional aos 29 minutos do primeiro tempo, após bater uma falta por cima do gol. "Não se pode disputar uma final de Libertadores num piso onde ambos os times estão desacostumados a atuar", avaliou o centroavante.