Gustavo Kuerten recusou uma proposta para trabalhar como o técnico da Copa Davis. O ex-número 1 do mundo recebeu uma proposta direta da Confederação Brasileira de Tênis. Ele seria auxiliar de João Zwetsch, capitão do time brasileiro: "Me convidaram para participar do time da Davis como treinador ao lado do João Zwetsch. Tenho um ótimo relacionamento com ele, minha figura é importante para o tênis, mas eu preciso estar mais preparado para contribuir, por isso não é o momento adequado. Não estou com essa disposição de tempo e o treinador da Davis embute uma série de funções e tem uma responsabilidade tremenda", afirmou Guga, que reafirmou seu desejo de ser o capitão futuramente.
"Vejo possibilidade de ser capitão da Copa Davis sim, é algo natural e que vai acontecer, mas não é minha intenção assumir essa posição em breve", disse o ex-tenista, que descartou virar treinador de tenistas no circuito: "Treinador eu descarto porque são várias coisas que precisam seguir, não conseguiria ajudar para o todo. Falta conhecimento, "know-how", teria que investir muito nesse lado".
Guga parou de jogar em 2008 e desde então realizou duas partidas como veterano derrotando Sergi Bruguera e Yevgeny Kafelnikov. O próximo desafio pode ser o americano Andre Agassi em dezembro, no Rio de Janeiro, para reviver o título da Masters Cup, que trouxe o brasileiro ao topo do ranking mundial. Guga comentou sobre o relacionamento com o americano que se aposentou em 2006.
"No começo era como um ídolo. Depois virou oponente. Eu sempre observava bastante esses caras que estavam no topo para ter referência no meu jogo. Agassi foi um dos primeiros grandes tenistas que venci, em Memphis 1997, antes de Roland Garros. Ele sempre foi uma figura muito inspiradora. Para mim sempre foi um significado maior por ser a grande primeira vitória da carreira. E depois ocasionou aquela vitória que me levou a ser o número 1".