Benefício público

A movimentação em torno do processo que envolve o Sport Club Gaúcho e o estádio Wolmar Salton está dando novos passos para melhorar a situação do clube e de todos os envolvidos no caso e no futebol da cidade.
A proposta apresentada na última segunda-feira pelo Presidente Gilmar Rosso e a advogada do clube, Patrícia Alovisi, ainda não teve retorno. A negociação sugere a retomada do estádio ao Gaúcho para os jogos da série B do ano que vem.
Se aprovada, a proposta beneficiaria não só o clube, mas as equipes do futebol amador, que atualmente sofrem com a violência e poderiam se utilizar do estádio, além da família do garoto, vítima do acidente na piscina social do clube, que ficaria com os lucros arrecadados na venda de ingressos. Atualmente a família não recebe nenhum recurso envolvendo o caso, pois a estrutura do Gaúcho está inutilizada desde 2007.
A estagnação do Wolmar Salton gerou também um problema de saúde pública, já que as dependências do estádio acumularam mato e animais, que geram reclamações por parte dos moradores do bairro Boqueirão.
Na tarde desta sexta-feira, o presidente Gilmar Rosso se reuniu com o prefeito e o procurador geral do município para esclarecer a proposta e os benefícios da aprovação.
"A prefeitura está ao nosso lado. A aprovação da proposta beneficiaria a todos. Essa questão não envolve só o Gaúcho. Com o estádio parado, a família da vítima não recebe nenhum recurso. O mato e os bichos no Wolmar Salton criaram uma situação grave de saúde pública", afirmou Gilmar Rosso.

Plano B
Sem a aprovação da proposta, Rosso pretende utilizar o estádio Delmar Sittoni como plano B. "O Gaúcho tem que jogar em Passo Fundo, eu estou fazendo tudo que posso para voltar ao Salton, mas essa questão não depende de mim. Se não acontecer, a minha única opção será o Sittoni. Eu estou sofrendo ameaças, como se a decisão fosse minha. Eu fiz tudo que podia, eu sei que a maior parte da torcida me apoia, agora está nas mãos de quem decide", finalizou.