A lesão de Fábio Rochemback irá afastar o jogador da partida entre Grêmio e Corinthians, neste sábado, às 18h30, em São Paulo. Porém, o trabalho desta sexta-feira mostrou que Renato ganhou uma opção para a marcação no meio campo: Ferdinando. Recuperado de dores no joelho direito, o ex-jogador do Avaí deve começar como titular.
O retorno dele foi antecipado pela falta de opções disponíveis. Contra o Atlético-GO, por exemplo, o técnico foi obrigado a improvisar Souza na marcação, algo que não faria contra o Corinthians pela dificuldade da partida.
Assim, o Grêmio deve ir a campo com: Victor; Gabriel, Vilson, Rafael Marques e Fábio Santos; Ferdinando, Adílson, Souza e Douglas; Jonas e Borges. A única alteração em relação à última partida é a saída de Roberson e o reforço na marcação feito com Ferdinando.
Grêmio e Corinthians jogam no Pacaembu, local onde o time paulista tem 100% de aproveitamento. Enquanto isso, o Grêmio não venceu nenhuma partida fora de casa no Brasileirão.
Renato prova do próprio veneno
Em sua chegada no Grêmio, Portaluppi instituiu as chamadas "regras do Renato", com multas aos jogadores que cometessem deslizes. Porém, as punições não ficaram somente com os atletas. Na entrevista coletiva desta sexta-feira, Renato contou que provou do próprio remédio e foi multado na última preleção gremista.
Quando falava com os jogadores na véspera da partida contra o Atlético-GO, o celular de Renato tocou. A regra criada pelo próprio treinador prevê que todos os aparelhos sejam desligados nos momentos de preleção, logo, o técnico infringiu a norma.
"Cometi um erro na última preleção e não fui perdoado. Hoje me apresentaram uma multa. O celular tocou na preleção. A regra é que música e celular estejam desligados. Na sexta-feira, os jogadores se reuniram e me comunicaram a multa de R$ 500", comentou o sorridente treinador. "O Victor me chamou e todos me falaram antes do treino, vou ter que pagar. Pensei que eles iriam me dar dinheiro, mas não, me cobraram", completou.
Eleições
Neste sábado, três chapas disputam o voto do torcedor gremista nas eleições para o conselho deliberativo, que terá a missão de escolher o novo presidente para os próximos dois anos. Em um clube dividido entre dois grandes grupos políticos e tendo como sombra um rival que coleciona títulos nos últimos quatro anos, o Grêmio tenta superar sua crise interna, pacificar a política e recuperar terreno no futebol.
A eleição deste sábado renovará 150 nomes do conselho, além de 30 suplentes. A cláusula de barreira é de 30%, o que significa que cada chapa terá de ultrapassar este mínimo de votos para eleger seus conselheiros. Em outubro, acontece a eleição para presidente, que passa pela mesma cláusula de 30% dentro do conselho, para depois ser submetido ao voto do associado. Cerca de 28 mil sócios estão aptos a votar.
Dois grupos polarizam a eleição. De um lado, a chapa liderada pelo ex-presidente Paulo Odone, que concorrerá à reeleição. Do outro, o grupo do atual presidente Duda Kroeff, tendo o respaldo de Fábio Koff, dirigente histórico do clube. Um terceiro grupo, formado por não-conselheiros, tenta superar o mínimo de 30% dos votos para fazer parte do futuro conselho deliberativo.
Ferdinando vira única alternativa para marcação no Grêmio
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