O dia seguinte a desastrosa derrota por 2 x 0 para o Mazembe foi começou com trabalho para os jogadores do Internacional em Abu Dhabi. Pela manhã (madrugada no Brasil) foi realizado um treino físico para todo o grupo no hotel em que o Colorado está hospedado. Os jogadores, mesmo os que estiveram em campo contra o Mazembe, realizaram exercícios físicos na academia de musculação.
Pela tarde, os atletas foram liberados comissão técnica, e voltarão aos trabalhos apenas na tarde de hoje, quando o técnico Celso Roth começa a definir o time que irá decidir o terceiro lugar do Mundial de Clubes, em Abu Dhabi. A partida será disputada no próximo sábado contra o Seongnam, que foi derrotado por 3 x 0 para a Internazionale de Milão. O retorno da delegação do Sport Club Internacional para o Brasil está programado para o começo da noite de domingo, com chegada prevista em Porto Alegre para a manhã de segunda.
A tragédia aconteceu, e agora?
Ainda quando fazia campanha para ser presidente do Internacional, Giovanni Luigi, sempre com Fernando Carvalho ao seu lado, afirmava que em 2011 a tendência era a renovação de contrato com o técnico Celso Juarez Roth, um dos mais criticados na derrota para o Mazembe. Quando estiveram em Passo Fundo, tanto Luigi quanto Carvalho, afirmavam que apenas uma tragédia faria com que Roth não seguisse como técnico do Colorado, pois segundo Carvalho ele tem “o estilo do Inter, conhece o clube, e tem a confiança total dos dirigentes, jogadores e torcida”. Mas se considerarmos a derrota para o inexpressivo time da República Democrática do Congo uma tragédia, será difícil Roth seguir no Beira-Rio. Apesar disso, o presidente eleito do clube, Giovanni Luigi, revelou que a renovação de Roth está mais próxima que a sua demissão. "Temos a intenção de renovar com ele. Mas uma negociação precisa acontecer", afirmou Luigi, a jornalistas presentes no hall do hotel em que o Inter está hospedado, em Abu Dhabi. Por mais que os cartolas gaúchos reforcem a necessidade de uma reunião, a vontade aparente é a da permanência de Roth em 2011, e que reforços sejam contratados para o time - fator que, para alguns dirigentes, foram mais determinantes que o próprio técnico.