Ao substituir Renato Portaluppi no clássico Gre-Nal, vencido pelo Tricolor por 2 x 1, Roger teve sua primeira experiência como técnico, mas apesar da forte identificação com o clube, e dos elogios dos atletas por sua postura no vestiário, o lateral campeão da Libertadores de 1995 preferiu dividir os méritos do resultado.
"O planejamento foi feito em conjunto. O comandante principal é o Renato, mas durante os 90 minutos eu atuei, motivei os atletas. Nós vencemos um clássico difícil, disputado passo a passo. Mas ganhamos de virada. Me sinto parte dessa vitória", disse Roger que ao analisar o jogo, avaliou que o Gre-Nal foi equilibrado. "O primeiro tempo foi de igual para igual, como todo o clássico. Nós voltamos para a segunda etapa diferentes, mas com a mesma vontade e intensidade". O auxiliar técnico ainda elogiou os atletas: "é um grupo de jovens promissores, que tem correspondido dentro de campo". Ao ser perguntado sobre sua estreia como técnico, e se pretende seguir carreira, Roger afirmou que até perdeu a voz, e respondeu: "Estou à disposição”. O volante Wiliam Magrão foi um dos que ressaltaram a interferência do técnico interino para que o Grêmio pudesse virar o jogo e sair com o resultado positivo. “A vitória foi na qualidade. No começo tocamos a bola no chão e tivemos oportunidade. Depois demos balão e facilitou para o Inter. O Roger, no intervalo, falou para colocar a bola no chão que iríamos virar. Foi isso que aconteceu", explicou.