Nada como vencer um clássico

Apesar do carnaval ter acabado mais cedo no Vermelhão da Serra, grupo do Passo Fundo se reapresenta motivado para enfrentar o Guarani-VA

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Marcelo Alexandre Becker/ON

A estreia na Segundona com um empate em casa com o Glória não foi como o planejado pelo Passo Fundo. Mas a vitória no clássico diante do Gaúcho, em partida que o Tricolor era visitante no Vermelhão da Serra, animou o grupo de jogadores e comissão técnica do time, que se reapresentaram na tarde dessa segunda-feira.

Com treinamento físico programado, o elenco trabalhou visando o duelo de quinta-feira, às 20h30, diante do Guarani-VA, no Vermelhão da Serra. Para o técnico Luiz Freire, o mais importante neste momento é o time manter a concentração, e saber que precisa continuar evoluindo. “Já jogamos melhor contra o Gaúcho do que na estreia, mas ainda estamos um pouco distante do que queremos, por isso precisamos saber que o trabalho está no início, e temos que nos concentrar e continuarmos evoluindo”, disse Freire que afirmou ter gostado da postura de sua equipe na vitória contra o rival. “Merecemos vencer o jogo. O primeiro tempo foi bastante igual, com boas chances para os dois lados, mas na etapa final acredito que fomos superiores”, acrescentou Freire que terá a disposição o zagueiro Brasa, que cumpriu suspensão contra o Gaúcho.

Duvidas na escalação
Com a volta de Brasa, o treinador deverá mexer na equipe, apesar de ter aprovado o desempenho do volante Mateus atuando como zagueiro no clássico. “O Mateus foi muito bem, mas a tendência é não improvisarmos novamente. Além do Brasa eu terei também o Mário (zagueiro uruguaio que teve documentação regularizada na quinta-feira), por isso devo escalar um zagueiro na posição”, falou o técnico do Passo Fundo.  Se caso Freire mexer na dupla de zaga que jogou sexta-feira, o meio de campo também deverá ser alterado, já que Mateus voltará para sua posição original, Esmarlei que foi volante ocupará a vaga de meia de ligação, e Sertão poderá voltar ao banco. “Ainda não sei como vou fazer. Tenho muitas opções, o que é bom. Para a vaga de volante temos três jogadores para dois lugares. Já para a meia temos cinco opções para três vagas. Nos treinos de terça e quarta vou definir quem sobra”.

Não jogamos com um atacante
Para finalizar Luiz Freire argumentou sobre as criticas que recebeu por escalar apenas Juninho Laguna como atacante na estreia contra o Glória, e também contra o Gaúcho. “Não jogamos só com um atacante. Temos o Laguna mais centralizado, mas contra o Gaúcho, tivemos o Sertão e o Danilo Conceição abertos. Só que, como em todo time equilibrado, esses dois voltam para fechar o meio de campo quando estamos sem a posse da bola. Mas quando estamos atacando, eles se tornam atacantes”.

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