Cerca de duas centenas de pessoas estão trabalhando diuturnamente para deixar o Centro Hípico e Haras MD do jeito que o Brasil já conhece: aconchegante. É assim que o meio do hipismo reconhece o empreendimento localizado em Passo Fundo e principalmente a receptividade dada aos profissionais envolvidos, cavaleiros, amazonas e, inclusive, aos animais.
Acostumada a organizar os principais eventos de saltos em São Paulo, além das provas de saltos e adestramento no Pan do Rio de Janeiro e assessorar seleções brasileiras, a paulista Patrícia Carvalho não mede elogios às provas e a infraestrutura encontrada em Passo Fundo. “Não achamos em outro lugar do país a atenção que temos aqui. Todos os cavaleiros são recepcionados no aeroporto, os animais hoje têm cocheiras com todo o conforto, sem contar o nível técnico do III MD Horse Show”, frisa Patrícia. Conforme ela, o Centro Hípico possui instalações e material técnico de alto nível, entre eles, obstáculos, piso da pista e equipamento de cronometragem.
Ela afirma ainda que a etapa já está marcada no calendário nacional de saltos e tem a melhor premiação para provas até 1,30m. “Nunca na história do país se pagou uma premiação deste valor (R$ 100 mil) para um prova com essa altura”, garante, lembrando que todo o evento tem um prêmio de R$ 193 mil. Essa é um dos motivos que faz os melhores equitadores da modalidade olímpica serem atraídos para vir a cidade e participar no concurso de saltos. Para Patrícia, cada vez que ela chega no Haras percebe que o investimento é maior e tem o objetivo de aprimorar o bem-estar de quem participa das provas na local. “Somente clubes possuem a estrutura encontrada aqui, não só em termos de pista, mas todo o restante que está em volta”, comenta.
Esse investimento faz com que o Centro Hípico e Haras MD seja um forte motivador para o hipismo nacional. “A cada dia temos mais pessoas saltando. Muito disso, são por instalações como essa e pela receptividade ímpar que recebemos aqui”, destaca Patrícia. A afirmação é legitimada pelo assistente veterinário do evento, Rodrigo Kaipper, que assessora a delegada veterinária. “Nenhum outro lugar do país tem uma estrutura de circo (móvel) para receber animais para uma competição neste nível”, frisa Kaipper enquanto confere a chegada dos eqüinos no Haras. Até o final da tarde de quarta-feira 200 animais chegaram e mais 100 são esperados para serem alojados nas 300 baias montadas em uma nova área MD.