Marcelo Alexandre Becker
O hino do Grêmio é um dos que mais traduzem a devoção de uma torcida por seu time. O “até a pé nos iremos”, com certeza caberia para um jovem gremista, que cumpre medida sócio educativa no Case de Passo Fundo há mais de um ano, e com a participação em projetos esportivos da entidade, aliado ao bom comportamento durante todo o período que está interno, foi premiado com a possibilidade de assistir um jogo do Grêmio no estádio Olímpico.
A ação do Case
Assim, Isair Barbosa Abrão, psicopedagogo do Case, e Flávio Corrêa, agente sócio educador, encontraram no Consulado do Grêmio em Passo Fundo todo o apoio e viabilização para que fosse realizado o sonho de mais um torcedor: ir ao encontrar do seu time do coração. “Está é uma das obrigações do Case, oportunizar atividades para que eles se sintam valorizados, se sintam inseridos na comunidade novamente”, afirmou o psicopedagogo.
O Consulado do Grêmio
“Para nós é uma gratificação muito grande. Vestimos todos a mesma camisa, torcemos pelo mesmo time, por isso poder realizar o sonho de alguém, que é ir no estádio Olímpico, ver o Grêmio, é emocionante”, falou o cônsul do Tricolor em Passo Fundo, Décio De Marchi, ressaltando ainda que, por mais que continue indo com certa frequência ao Olímpico, ele não esquece de sua primeira vez no “Monumental”. “Eu imagino a emoção que ele tenha sentido. Vou praticamente em todos os jogos do Grêmio, mas ainda lembro do primeiro, foi muito especial”. Décio ressaltou também que o trabalho do consulado na cidade também é o de tentar deixar o clube mais próximo de todos os torcedores.
O jovem gremista
Ansioso, o jovem tentava traduzir em palavras tudo que viveu na noite daquela quinta-feira de Libertadores da América. “Foi muito mais bonito do que eu esperava, melhor do que nos meus sonhos. Muita gente, todos juntos, cantando junto, vibrando junto, torcendo pelo Grêmio”. Antes que lhe fosse feita a próxima pergunta, o gremista interrompeu: “e o Victor? Muito bom, cada defesa... teve uma que o cara deu de voleio e ele foi de mão trocada. Ele é o goleiro do Brasil né? Faz cada milagre...”. Para terminar, claro, o jovem destacou que valeu muito a pena ter tido um bom comportamento, pois ir no Olímpico foi um verdadeiro prêmio. “Quero ir mais uma vez. Em maio saio daqui, vou trabalhar para juntar dinheiro para ir de novo lá, não é muito caro né?”.
Ele iria até a pé
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