Marcelo Alexandre Becker/ON
Ninguém em 2011 está jogando melhor futebol que o Coritiba. Uma incrível sequência de vitórias – a maior da história do Brasil -, que torna o time paranaense, que em 2010 disputou a Série B, na sensação do primeiro semestre entre os grandes clubes do país. Para tentar desvendar os segredos do Coxa a reportagem de O Nacional conversou com o meia Rafinha, que sempre passa parte de suas férias em Tapejara e Passo Fundo, devido a amigos e familiares de sua esposa, sendo que assim já participou das duas edições do jogo das estrelas, que ocorre nos finais do ano no estádio Vermelhão da Serra.
O segredo do Coritiba
O que todo mundo quer saber é como um time que estava na segunda divisão há tão pouco tempo, simplesmente vence todos os seus jogos no ano. Para Rafinha, a receita é bem simples. “Não temos nenhum segredo aqui não, apenas trabalhamos muito, e sempre mantemos a humildade, não importando o adversário que vamos enfrentar”, disse o meio que ressaltando a importância da sequência do trabalho ter sido mantida, mesmo com a saída de Ney Franco para a Seleção Brasileira de base, e a chegada do técnico Marcelo Oliveira. “Mudou o treinador, mas não mudou a maneira de jogar, de trabalhar, e penso que isso está sendo fundamental para o sucesso que estamos tendo”.
O 6 x 0 no Palmeiras
Como o Campeonato Paranaense não está entre os mais badalados do país, muita gente acreditava que assim que o Coritiba enfrentasse um grande clube do futebol brasileiro, o time iria cair de produção. Então, na última quinta-feira o time de Rafinha recebeu o Palmeiras de Felipão, pelas quartas de final da Copa do Brasil, e atropelou. “A gente sabe que muitas pessoas de lá (Palmeiras) fizeram algumas declarações infelizes sobre a nossa capacidade, e nós mostramos em campo o que podemos fazer”, disse o meia que fez um dos seis gols do Coxa.
O recorde
Ao mesmo tempo que se conquista um recorde, a cobrança para mantê-lo passa a ser muito grande, e é isso que o técnico Marcelo Oliveira tenta tirar da cabeça dos seus jogadores. “O Marcelo fala para a gente pensar jogo a jogo, pois foi assim que chegamos a essa marca, e é assim que podemos aumentá-la”.
O Grêmio
Rafinha não esquece a sua passagem pelo Grêmio em 2006, onde foi um dos destaques do time no Brasileirão, e só não ficou no Olímpico devido a intervenção do São Paulo, clube que era dono de seu passe. “Foi muito difícil na época. Tava muito feliz no Grêmio, e já tinha acertado a minha renovação para jogar a Libertadores de 2007, mas o São Paulo não deixou”, após o imbróglio o jogador entrou na justiça contra
Ninguém segura o Coxa
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