O suíço Roger Federer colocou fim nesta sexta-feira a uma das maiores séries invictas da história profissional do tênis masculino. O ex-número 1 do mundo conseguiu superar o sérvio Novak Djokovic por 3 sets a 1, parciais de 7/6 (7-5), 3/6, 6/3 e 7/6 (7-5), encerrou a sequência de 44 triunfos do atual vice-líder do ranking e garantiu vaga na final de Roland Garros com um mais do que conhecido adversário: o espanhol Rafael Nadal, de quem nunca ganhou no saibro francês.
Djokovic, que conseguiu 44 resultados positivos de maneira seguida entre 2010 e 2011 (W.O.s não são contabilizados pela ATP), vê tal série ruir como a segunda maior da história profissional do tênis. À frente dele continua o argentino Guillermo Vilas, que conseguiu 46 vitórias ao longo de 1977.
Além da vitória sobre Djokovic, Federer retorna a uma final de Grand Slam pela primeira vez desde janeiro de 2010, quando conquistou o 16º título em torneios deste nível no Aberto da Austrália. Agora, ele tentará o 17º contra um eterno carrasco nas quadras de terra batida em Paris: Rafael Nadal, que por quatro vezes o superou em Roland Garros (três delas em finais, nas temporadas 2006, 2007 e 2008).
Campeão de 2009 do Aberto da França, o Grand Slam que menos venceu na carreira, Federer ainda impediu que Djokovic garantisse nesta sexta-feira a chegada à liderança do ranking da ATP pela primeira vez na carreira. Se vencesse, o sérvio passaria a somar na próxima segunda-feira, pelo menos, 12.505 pontos (o atual número 1 do mundo, Rafael Nadal, possui 12.070 e não aumentará tal quantidade na França, visto que defende os 2.000 conquistados com o título no ano passado).
Nadal, aliás, conseguiu vaga à sua sexta decisão de Roland Garros na carreira também nesta sexta-feira ao bater o escocês Andy Murray por 3 sets a 0, parciais de 6/4, 7/5 e 6/4.
A decisão do segundo Grand Slam da temporada será o 25º encontro entre espanhol e suíço, e o atual número 1 do mundo defende uma ampla vantagem no retrospecto contra o ex-líder e atual terceiro colocado do ranking: 16 a 8. Em Roland Garros, o histórico é ainda mais favorável a Nadal: 4 a 0.