Após 49 anos, Peñarol e Santos se reencontram em uma final da Copa Libertadores da América. Se em 1962, no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, no jogo de desempate, Pelé, pelo Santos, e Spencer, pelo Peñarol, eram os grandes nomes, hoje, no Centenário, o jovem Neymar é a grande estrela do espetáculo.
Rápido e muito eficiente, o craque do Santos tenta quebrar a unidade, principal virtude do time do Peñarol. Mas apesar do favoritismo, o time brasileiro viveu dias de ansiedade, pois devido às cinzas de um vulcão chileno, a ida para o Uruguia de avião era incerta. Apesar disso, o craque santista garantiu que o time todo está preparado para o confronto desta noite em Montevidéu. "A gente teve a ansiedade de viajar sem saber para onde iríamos, se seria de ônibus ou avião, mas nada vai impedir a nossa vontade de jogar a final e buscar um grande resultado. Já estamos ligados". Com a correria de ir até ao Aeroporto de Cumbica para pegar um voo às pressas, Neymar apareceu sem o tradicional cabelo arrepiado. Ele brincou com a situação. "Meu cabelo mudou"