Jogadores do Passo Fundo tratam lesões na Clínica de Fisioterapia da UPF

Convênio firmado entre a UPF e o Esporte Clube Passo Fundo no início deste ano garante atendimento rápido e especializado aos atletas

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O tratamento de fisioterapia de um atleta profissional e o de uma pessoa comum são diferentes. Os esportistas, além de se recuperar da lesão precisam fazer isso de forma muito mais acelerada. Assim, quanto antes iniciar e mais intensivo for um tratamento mais rápida é a volta à atividade. Os atletas do Esporte Clube Passo Fundo que se lesionam durante os treinos ou partidas têm atendimento garantido na Clínica de Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo (UPF), graças a um convênio firmado entre as instituições. Das lesões mais simples às mais complexas, a avaliação e o tratamento são iniciados no menor tempo possível.

Isso foi o que aconteceu com o jogador Eduardo Favretto, o Dudu, de 23 anos. O atleta teve uma lesão durante um treino e precisou passar por uma cirurgia no joelho. O professor Gilnei Pimentel coordena o Curso de Fisioterapia da UPF. Ele explica que Dudu iniciou a fisioterapia no dia seguinte à lesão para se preparar para a cirurgia. Esse trabalho durou duas semanas e, no dia seguinte à intervenção, ele já estava na clínica novamente para iniciar a recuperação.

Desde lá, Dudu recebe atendimento duas vezes ao dia, que é o padrão para um atleta profissional. “Hoje, duas semanas após a cirurgia, ele está ótimo. Além dele outros atletas que durante o campeonato têm sofrido lesões recebem o mesmo atendimento”, acrescenta o professor. Diariamente são até quatro horas diárias de fisioterapia. “O atendimento que eles recebem hoje é diferenciado até para um clube profissional. O caso dele está se mostrando acima da média. E conseguimos proporcionar ao aluno conhecimentos além daquilo que é mostrado em sala de aula, eles vivenciam no dia-a-dia”, pontua.

Opinião de atleta

Dudu atua no EC Passo Fundo desde o mês de janeiro e acompanhou a fase anterior e posterior ao convênio com a UPF. “Antes, quem se lesionava esperava às vezes até uma semana para iniciar o tratamento. Aqui o médico e o fisioterapeuta conversam e o tratamento logo inicia”, observa. Outro diferencial apontado por ele é o atendimento realizado sempre por grupos de quatro ou cinco alunos e professores. “Eles trocam ideia e decidem qual é a melhor opção para determinado tipo de lesão. É uma vantagem, porque não é apenas a visão de uma pessoa sobre o problema”, completa. para finalizar ele ainda agradece a equipe que realiza os atendimentos diários.

Atendimentos

Os atletas do EC Passo Fundo utilizam durante os atendimentos a estrutura da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF) da UPF, destacando-se a Clínica de Fisioterapia, o Laboratório de Biomecânica, o Laboratório de Ensino e Pesquisa do Exercício (Lepex) e a piscina. Desde que o convênio foi firmado, todos os atletas passaram por uma avaliação física. Alguns alunos também acompanham os jogos e treinos caso haja necessidade de prestar algum atendimento ainda em campo. O professor Pimentel pontua que vários atletas já receberam algum tipo de atendimento. “Alguns fazem dois dias, outros duas semanas, e alguns vão encerrar o ano em tratamento conosco”, explica. Alunos a partir do sexto nível, na disciplina de Fisioterapia Esportiva, fazem os atendimentos, além dos acadêmicos que estão em fase de conclusão do curso.

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