No terreno das contratações e especulações dasta época do ano, um nome balançou o mundo da dupla Gre-Nal semana passada. A notícia de que o Grêmio investiria pesado na contratação do meia Giuliano, ex-Inter, trouxe à tona um caso antigo semelhante: a contratação de Batista pelo Tricolor em 1981.
Embora a diretoria do Grêmio e o empresário do jogador neguem, as bases para o contrato já estariam acertadas. A negociação teria começado há dois meses. Giuliano seria contratado por empréstimo de um ano junto ao DNIPRO, da Ucrânia. O jogador teria aceitado a oferta salarial tricolor, e também já teria avisado ao técnico da equipe ucraniana que pretende defender o Grêmio em 2012. A proposta, segundo consta, já está na mesa dos ucranianos.
Diante disso, o Inter respondeu à altura. Giuliano teve a sua situação analisada pela cúpula vermelha entre outubro e novembro. Após se cercar de informações sobre o meia, a direção colorada saiu com a sensação de que o meia não conseguirá deixar o leste europeu, pelo fato histórico de times ucranianos dificultarem a saída de seus atletas. Mas a direção colorada garante que não abriu negociações para repatriar o meia.
Em 2010, pelo Inter, Giuliano foi o artilheiro da Libertadores, eleito o melhor jogador da competição, sendo um dos destaques da conquista do bicampeonato colorado. Mas, sempre reserva, preferiu acertar-se logo depois com o DNIPRO, vendido por dez milhões de euros. Agora, Giuliano, com 21 anos, tenta sua liberação para ficar mais próximo do técnico Mano Menezes, e quem sabe servir à Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos.
Caso Batista
No final de 1981, há exatos 30 anos, Batista era um dos principais jogadores do Inter. O volante ainda tinha a pecha de ter sido eleito o melhor na posição da Copa de 1978, mas estava machucado. Diante de um impasse salarial com a direção do Inter, acabou trocando o Beira-Rio pelo Olímpico, e parou o Rio Grande do Sul. No primeiro Gre-Nal após a troca, pouco importava o resultado do jogo, mas sim a reação das duas torcidas diante do fato.