O apelo que o duelo Messi/Neymar tem como força de notícia é tida por ele como normal. Uma consequência natural sempre que um time ou a seleção do Brasil enfrentar um adversário que tiver o craque argentino. Mas Neymar pretende encerrar de uma vez por todas a questão que envolve a inevitável comparação entre ele e Lionel Messi.
“Já disse que o Messi é e continua sendo o melhor jogador do mundo. Entendo quando põem em primeiro plano um duelo entre a gente, mas o que vai acontecer de verdade no sábado é mais um jogo Brasil x Argentina.” Neymar já apresenta uma maturidade que chama a atenção para os seus 20 anos. Tem a exata noção do tamanho do seu talento e do seu potencial para crescer e chegar ao auge na carreira. Está trabalhando para isso, mas sem pressa ou ambição desmedida de chegar ao topo, ao número 1. Para ajudá-lo nessa difícil caminhada, em que os obstáculos aparecem na forma de marcadores nem sempre leais, Neymar conta com a proteção e os conselhos de quem mais confia na vida: seu pai, também Neymar.
A cena se repetiu, como acontece depois de todos os jogos do Santos ou da Seleção. Neymar Júnior teve de ouvir do pai, que não perde nenhuma das suas partidas, uma análise rígida e imparcial sobre a sua atuação. “Ele não gostou muito da minha atuação contra o México. Chamou a atenção para coisas que aconteceram no jogo que eu não tinha percebido.” Deixando claro que respeita demais Messi e o time argentino, Neymar ressalta também sua confiança na possibilidade de vitória da Seleção Brasileira que vai aos poucos encontrando um padrão, uma melhor maneira de jogar. “O craque é quem decide, mas um time para conquistar títulos tem de se acertar como conjunto, encontrar a sua formação ideal. É o que a Seleção está buscando encontrar nesses amistosos, na preparação para as Olimpíadas de Londres, mas em se tratando de Brasil x Argentina, quando a bola rola, a rivalidade entra em campo”, falou o craque brasileiro.