Esporte escolar precisa de apoio

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 No último sábado (6), os atletas britânicos fizeram história ao conquistar, em um único dia de competições, seis medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres. O “Super Sábado”, como está sendo chamado, foi o dia de maior sucesso do país em mais de 100 anos de competição, e fez com que o Reino Unido passasse para o terceiro lugar no quadro de medalhas, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. O presidente da Associação Olímpica Britânica, Colin Moynihan, advertiu, no entanto, que o “deslumbrante sucesso” de Londres 2012 pode ser desperdiçado se não houver uma “mudança de patamar” na política esportiva do país.

Colin Moynihan defende aumento no financiamento para o desporto escolar e melhora do acesso às instalações esportivas. No entanto, o governo britânico tem procurado cortar gastos públicos para enfrentar os efeitos da crise financeira internacional. "Estamos pedindo ao governo para usar o impulso que criou tanta inspiração neste país para criar oportunidades práticas em escolas, clubes e comunidades locais para as crianças entrarem no esporte e permanecerem no esporte", disse ontem (5).

Nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, metade dos medalhistas britânicos tinha vindo de escolas particulares. Com o impulso dado pela realização do maior evento esportivo do mundo em casa, os números mudaram e 75% das medalhas de ouro do “Super Sábado” foram conquistadas por atletas de escolas públicas.

Moynihan defende um passo a mais. "Queremos que todos eles sejam campeões em suas vidas e, para nós, é um objetivo muito importante. Se não pudermos fazer algo sobre isso agora com uma nação, nunca o faremos", disse, reforçando a importância do momento que o país vive recebendo a competição.

Agência Brasil

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