Fábio Koff pede última chance para comandar o Grêmio

Candidato expôs seu plano de governo aos gremistas da região

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Rodrigo Accorsi/ON

O ex-presidente e novamente candidato a primeiro mandatário do Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense, Fábio André Koff, esteve Passo Fundo na noite de quinta-feira, 4, parta expor seu plano de governo, caso seja novamente conduzido ao cargo. O encontro, que reuniu gremistas de Passo Fundo e região, aconteceu na sede do CTG Lalau Miranda e, além de sócios, teve a presença de conselheiros e de representantes do consulado do Grêmio em Passo Fundo. Aos 81 anos, ele prometeu dedicação ao clube em tempo integral e revelou que, ao lado de um grupo de empresários, há cerca de dois anos vem desenvolvendo um grande projeto para administrar o Grêmio pela terceira vez. “Eu quis vir a Passo Fundo para poder estar mais próximo, mandar a nossa mensagem e pedir ao torcedor que nos reconduza ao clube. Quero voltar ao Grêmio porque minha vida foi feita de desafios”.

Pacificação
Koff afirma que sua primeira atitude, caso seja reconduzido à presidência, será tentar uma pacificação política no clube, para, a partir daí dar seguimento aos projetos. “Hoje o clube tem muitas alas políticas e está muito dividido. O que me sensibilizou muito foi um projeto elaborado por executivos, que utilizaram consultorias especializadas em choque de gestão”. A transição, segundo ele, não pode se resumir apenas à mudança da sede do clube o Estádio Olímpico para a Arena, mas sim de todo seu quadro político-administrativo. “Temos que profissionalizar todos os nossos setores comerciais, sempre explorando as potencialidades do clube”. Para que o Grêmio volte a conquistar títulos, ele diz que o apoio do torcedor será fundamental. “Quero que a torcida me apoie como me apoiou nas outras duas vezes. Não prometo títulos, mas que nós vamos lutar, isso eu garanto”, completa.

Onde andava?
Durante sua fala, Fábio Koff disse que muitos sempre o perguntam onde ele esteve durante esses 16 anos, desde que deixou a presidência, em 1996. Ele afirma que sempre esteve trabalhando pelo Grêmio. “Eu estava com os presidentes Paulo Odone e Duda Kroeff, quando se elegeram. Eu nunca estive fora do Grêmio. Nesse estágio da minha vida, assumir um desafio como esse é uma coisa que me comove”. Quando perguntado sobre a permanência de Vanderlei Luxemburgo, Koff foi enfático. “Seria uma tolice não mantê-lo no Grêmio”.

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